Apesar de ter reduzido nos últimos anos, a inadimplência entre idosos ainda é bem representativa. 3 em cada 10 idosos estão inadimplentes, segundo pesquisa do SPC.
O acúmulo das dívidas é reflexo de diversos fatores sociais e econômicos. E mais do que entender os motivos, vale seguir algumas recomendações básicas para evitar dívidas e a inadimplência entre idosos:
- Compare os preços antes de fechar qualquer negócio;
- Não faça empréstimo para terceiros;
- Use o cartão de crédito com critérios;
- Negocie as dívidas atuais;
- Faça uma reserva financeira.
Veja em detalhes cada uma das dicas e conheça alternativas para sair dessas situações.
5 dicas para evitar a inadimplência entre idosos
As dívidas não param de chegar? As cobranças são tantas que já está difícil saber o que pagar primeiro? Para evitar chegar neste estágio, confira essas recomendações.
1 – Compare os preços antes de fechar qualquer negócio
Com a inflação a mesma quantia de dinheiro passa a valer cada vez menos. Em contrapartida, os preços dos itens básicos têm subido e o aumento do salário mínimo não acompanha essa curva. Desta forma, o poder de compra dos consumidores é afetado diretamente e esse é um dos maiores motivos da inadimplência entre idosos.
Alternativas para o seu bolso: uma dica muito simples para fazer o dinheiro render mais é pesquisar e comparar preços. Seja no supermercado, na farmácia, no convênio médico ou seguro. Muitas vezes, a diferença dos preços dos produtos ou serviços, pode garantir uma economia significativa.
2 – Não faça empréstimos para terceiros
A mudança na estrutura familiar tem feito com que os idosos assumam uma grande responsabilidade financeira. Aliado a este fato está o desemprego dos familiares, que faz que muitas vezes o beneficiário INSS, que recebe aposentadoria ou pensão, tenha que arcar com dívidas ou com empréstimos em seu nome.
A recomendação dos especialistas financeiros é não realizar empréstimos para terceiros.
Alternativas para o seu bolso: em último caso, se necessário fazer um empréstimo, é indicado também comparar todas as modalidades de crédito disponíveis. O empréstimo consignado pode ser uma opção com taxa de juros mais barata, por ser descontado direto do benefício. No entanto, assim como no caso dos demais empréstimos irá comprometer o valor recebido no final do mês.
Outra dica importante é: mantenha as informações financeiras em local seguro e conte apenas com pessoas de confiança.
3 – Use o cartão de crédito com critério
O cartão de crédito é um dos vilões da inadimplência entre idosos (e não só nesta faixa etária). Com taxas de juros que podem chegar a mais de 20% ao mês, seu uso deve ser ocorrer com critério.
O maior problema não está em usar o cartão de crédito, como afirma Juliano Moura, consultor financeiro consultado pela bxblue. “A grande questão é que um dia a conta vem e se não for paga dentro do prazo, pode triplicar o valor da dívida original”.
Alternativas para o seu bolso: hoje existem muitas opções de cartão de crédito com taxas de juros menores, isenção de tarifas e anuidade e outros benefícios. Avalie o valor à vista e para pagamento a prazo para ver se realmente compensa fazer uma nova dívida parcelada.
4 – Negocie as dívidas atuais
As dívidas no cheque especial, cartão de crédito ou crediário precisam ser priorizadas. Esses são os tipos de contas que têm taxas de juros mais elevadas e podem comprometer ainda mais a renda pessoal ou familiar do idoso.
Identificar a dívida é o primeiro passo para evitar que ela aumente e traga outras consequências, afirma Juliano. Por isso, é importante controlar o que é gasto e já tentar reverter a situação imediatamente.
Alternativas para o seu bolso: antes mesmo de ter o nome protestado ou no SPC, entre em contato com o credor e negocie. Faça acordos para pagar o saldo devedor e, neste período, se possível evite fazer novas dívidas. Outra opção é trocar das dívidas mais caras por uma mais barata ou ainda unificá-las em uma única dívida, para facilitar o controle.
5 – Faça uma reserva financeira
Além dos gastos mais básicos como alimentação e despesas de aluguel, por exemplo, outro gasto muito comum nessa idade é com a saúde. Necessidades ou urgências médicas podem ocorrer e o fato de não ter uma reserva financeira pode fazer com que o índice da inadimplência entre os idosos aumente ainda mais. Não conte só com a Previdência Social.
Alternativas para o seu bolso: sempre que conseguir poupar algum dinheiro mantenha no banco ou na conta poupança. Embora o rendimento da poupança seja inferior ao de outros investimentos, de qualquer forma ajudará a fazer com que o dinheiro renda mais. Caso sobre um pouco mais, consulte seu gerente para avaliar a possibilidade de outro investimento.
Diante da atual conjunta econômica do país, algumas medidas como essas são indispensáveis para tentar reduzir a inadimplência entre os idosos. A educação financeira e o uso do crédito com consciência são outras medidas que podem fazer toda diferença.
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