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Como a inflação impacta no Empréstimo Consignado?

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Muito se houve falar sobre a inflação, que é indicada mensalmente pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo. E o aumento dos preços pode também ser facilmente percebido, nas compras do mês, por exemplo.

Contudo, pouca gente sabe como este índice realmente impacta o dia a dia de milhões e milhões de brasileiros.

Quando sobem os preços de um determinado grupo de produtos ou serviços, denomina-se inflação. O contrário, quando os preços abaixam, os economistas chamam tal mudança de deflação.

Se a população tem dinheiro, ou crédito, e aumenta a procura por determinado item, o preço sobe.

Sendo assim, a inflação ou deflação ocorrem por conta da lei de oferta ou demanda da economia

As principais consequências da inflação nas famílias brasileiras, geralmente, são:

  • Menor poder de compra para as pessoas, pois o dinheiro fica desvalorizado;
  • Menores investimentos por parte das empresas;
  • Incerteza sobre a economia, o que pode gerar desemprego.

Porém, vale ressaltar, que a inflação pode não significar somente números negativos. A maior procura por produtos ou serviços pode ser um reflexo de que a economia está aquecida. 

Ficou confuso? Ainda tem dúvidas? Não se preocupe. Continue com a leitura para compreender como a inflação interfere, até mesmo, nas prestações do seu empréstimo consignado. Veja só!

Inflação x Empréstimo Consignado

O crédito consignado é a modalidade de empréstimo que tem suas parcelas descontadas automaticamente, do pagamento do tomador. Esse pode ser Beneficiário do INSS, Servidor Público, Militar das Forças Armadas ou até mesmo Colaborador de uma empresa privada conveniada.

Diferente de outras linhas de crédito, o empréstimo consignado, por exemplo, tem parcelas fixas, que não se alteram de acordo com nenhum índice financeiro.

Nesse momento surge então outra dúvida: o que a inflação tem a ver com as parcelas automáticas do empréstimo consignado?

De fato, ao pensar que as parcelas são pré-fixadas parece que o aumento dos preços, em geral, não importa.

No entanto, se avaliado a fundo, o dinheiro do crédito, por exemplo, pode ter seu poder de compra reduzido se a inflação aumentar. Ou seja, com preços mais altos, o dinheiro renderá menos.

Outro ponto importante é que além da inflação, que mede o aumento dos preços, há também a taxa de juros básica Selic, que regula o nível básico de todos os juros do mercado.

Em outras palavras, a Selic é uma forma de controlar a inflação. Esse indicador é definido pelo Banco Central há cada 45 dias, como explica o Economista João Octávio Santos:

Quando o Governo aumenta a Selic, o dinheiro fica mais caro e seu acesso tende a ser limitado. Por outro lado, com a Selic mais baixa o dinheiro fica mais barato e o crédito mais fácil

Com isso, os juros dos empréstimos, cartão de crédito e cheque especial, modalidades de empréstimo pessoal também variam.

Taxa de juros

As taxas de juros variam tanto em relação ao tipo de empréstimo solicitado, quanto de banco em banco. 

No caso do empréstimo consignado que tem a taxa de juros nominal regulada por lei, o valor cobrado não pode ser superior ao determinado.

Aposentados e Pensionistas pagam 2,08% ao mês e Servidores Públicos 2,05% ao mês. 

Esse valor não leva em consideração o Custo Efetivo Total, ou CET, que é somado a este valor e dá o total do empréstimo a ser pago. 

Nem sempre uma taxa de juros barata garantirá um empréstimo mais barato. Por isso, o mais recomendável sempre é fazer uma pesquisa para achar a melhor linha de crédito, comparando o CET.

No geral, mesmo que as parcelas, prazos e taxas de juros do crédito consignado sejam fixos, qualquer mudança na inflação pode fazer com que as taxas de juros oscilem. Isso não muda o(s) contrato(s) vigente(s), apenas em caso de nova contratação.

Valor das prestações mensais

Durante todo o tempo do contrato do empréstimo consignado as parcelas serão fixas. As mensalidades já levam em conta as taxas de juros e os demais custos (dado pelo CET).

Vale a ressalva de que, outras modalidades de empréstimo pessoal podem contar com alterações no valor das prestações ao longo do contrato. Especialmente, pelo fato de não terem taxas de juros pré-fixadas.

Outro fator que pode impactar, nesta situação, é o juros por mora se a prestação não for quitada dentro do prazo.

Isso não ocorre com o empréstimo consignado, já que as parcelas são pagas automaticamente, descontadas do contracheque ou benefício INSS. Uma vantagem neste sentido é, sem dúvida, a redução do risco de inadimplência.

Tendo o pagamento emprestado garantido, os bancos podem oferecer taxas de juros mais competitivas. Levando ainda em consideração a concorrência entre as instituições alguns podem oferecer tarifas ainda mais baratas.

Inflação x Renda

A inflação pode não impactar as parcelas do empréstimo consignado diretamente, mas o índice impacta em outras variáveis que afetam o equilíbrio financeiro.

É preciso lembrar que a parcela do empréstimo representa uma dívida que reduz o pagamento mensal.

Com parcelas descontadas da renda todo mês, o valor “que sobra” é menor do que o que seria recebido. Logo, se os preços inflacionarem, o poder de compra pode ser reduzido.

Mesmo com o reajuste salarial, por exemplo, esse aumento pode não acompanhar o IPCA -, o que corrói ainda mais o saldo disponível para outras despesas. 

Mas no fim, quem tem um empréstimo consignado, com parcelas fixas, não tem motivo para se preocupar com o índice da inflação. 

É importante, no entanto, manter em mente que o salário às vezes não acompanha a subida dos preços dos produtos e pode ficar defasado.

Margem consignável

Uma medida determinada pela Lei Nº10.820/2003 limita o valor mensal que pode ser comprometido com o empréstimo ou cartão de crédito consignado.

Tal medida foi criada para evitar que os tomadores de crédito comprometam sua renda mais que o indicado. Esse valor conhecido como margem consignável, portanto, libera somente 35% para crédito consignado.

Deste valor, 30% são usados para empréstimos e os outros 5% devem ir para um cartão de crédito consignado.

Esse teto não sofre nenhuma influência da inflação, mas o aumento do salário, reajustado de acordo com o índice, permite que a margem consignável tenha um incremento. Essa diferença é chamada de margem consignável complementar.

Concluindo, os valores das parcelas mensais somente não sofrem alteração quando o empréstimo é pré-fixado. Ou seja, quando as taxas de juros, datas e valores das mensalidades são fixadas no ato da solicitação do crédito.

Outros créditos que podem oscilar de acordo com a inflação ou com a alta do dólar, por exemplo, devem ser evitados. Ou, pelo menos, é preciso se atentar ao fato de que as parcelas podem sim subir durante o pagamento se não forem fixas.

Para evitar arrependimentos posteriores ou endividamentos, é sempre importante tomar empréstimos com plena consciência da negociação que será realizada, sendo este consignado ou não.

Então, se você deseja comparar valores e encontrar as melhores ofertas do mercado para o empréstimo consignado pode utilizar o simulador online de crédito consignado.

A ferramenta é gratuita e em poucos minutos você compara taxas de juros, prazos de pagamentos e muito mais!

 

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