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Como funciona o cálculo do Empréstimo Consignado?

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Ao tomar um empréstimo todo consumidor deve antes de tudo, se atentar para o cálculo final. Esse valor é que irá revelar também o valor total do contrato.

Você sabe realmente o que e quanto paga nas parcelas do seu empréstimo? Saiba agora como funciona o cálculo do empréstimo consignado.

Segundo a Lei nº 10.820, de 17 De Dezembro de 2003, o empréstimo consignado é destinado a funcionários que estejam regidos pela CLT, Aposentados, Pensionistas e Servidores Públicos.

E, de acordo com esta mesma lei, as parcelas devem ser debitadas da folha de pagamento, contracheque, pensão ou aposentadoria, de acordo com cada categoria.

O cliente que decidir pelo crédito consignado terá o respaldo na lei citada acima e os bancos e correspondentes bancários devem seguir as normas do Código de Defesa do Consumidor. Em caso de qualquer descumprimento o banco ou empresa pode ser penalmente responsabilizado.

Os clientes, por outro lado, também devem atender a alguns requisitos, como por exemplo, comprovar que se enquadra em uma das categorias que o empréstimo consignado atende. O valor da parcela também não pode extrapolar 30% do rendimento líquido recebido.

Mas como fazer o cálculo empréstimo consignado, de forma correta?

Como é calculada a Margem Consignável?

Como o empréstimo consignado compromete, impreterivelmente, o recebimento do Funcionário, Servidor Público, Aposentado ou Pensionista, o Governo decidiu por fixar um limite para a parcela deste tipo de empréstimo.

Afinal, o débito é feito automaticamente no benefício, folha de pagamento ou contracheque do cliente que tomar o empréstimo consignado.

Este fator garante taxa menores, mas também bloqueia àquele valor mensalmente. Ou seja, não é possível deixar de pagar a parcela em época de crise, por exemplo.

Para que o contratante não comprometa demais os seus recebimentos a margem consignável foi estipulada em no máximo 35%. Sendo 30% disponível para o empréstimo consignado e 5% para o cartão de crédito consignado.

Em resumo, o cálculo da margem consignável é o seguinte:

Margem consignável = Valor total líquido dos benefícios  x 0,03

O valor de 30% corresponde ao somatório das parcelas de todos os contratos de empréstimo consignado. Veja a seguir qual é o valor máximo das parcelas.

Qual é o valor máximo das parcelas mensais?

Os bancos cobram outras taxas além da taxa de juros e se o conjunto delas ultrapassar os 30% da renda mensal o empréstimo consignado não será autorizado.

É interessante que o cliente fique atento para o anúncio de baixas taxas de juros, ele pode ser pego desprevenido quando souber outros custos que não foram anunciados e integram o Custo Efetivo Total (CET).

Mas numericamente falando, como fazer o cálculo para encontrar o valor máximo das parcelas do empréstimos consignado?

Para facilitar o raciocínio é interessante colocar no papel os valores e fazer as contas necessárias.

Por exemplo, Emanuel é um senhor aposentado que recebe R$1.000 reais de benefícios do INSS mensalmente. Ele gostaria de tomar um empréstimo consignado no valor de R$2.000 para pagar em um ano. Será que ele pode?

O total de benefício do Sr. Emanuel é R$1.000 reais (100%), 30% desse valor resulta em 300 reais. Ou seja, ele pode tomar um empréstimo consignado que não extrapole o valor de 300 reais por parcela.

Se ele fizer um empréstimo consignado de R$2.000 reais com uma taxa de 2,04% a.m., e o prazo de contrato de 12 meses, o valor da sua parcela seria de 189,58 reais, segundo o cálculo da calculadora do cidadão. Essa é uma transação, portanto, aceitável para os rendimentos do Sr. Emanuel.

E como saber o valor da taxa de juros?

Qual é o valor da taxa de juros?

Assim como qualquer decisão financeira, o empréstimo consignado deve ser estudado e avaliado segundo às necessidades reais de se contratar o serviço, prazos de pagamento, tipos de empréstimo consignado, bancos autorizados, cálculo do valor final e etc.

Para começar esse estudo basta acessar o simulador online de crédito consignado e analisar quais bancos  atendem melhor aos requisitos do tipo de empréstimo consignado desejado. É fundamental que a taxa corresponda a expectativa tanto no valor quanto no prazo de pagamento.

Afinal, o valor disponível para empréstimo será afetado diretamente pela taxa de juros e pelo tempo do contrato.

Quanto maiores as taxas de juros menos o cliente poderá tomar emprestado. Já o prazo de pagamento funciona de forma diretamente proporcional, quanto maior o prazo, maior será o limite.

A taxa de juros varia conforme a instituição financeira escolhida, lembrando que este valor, atualmente, não pode ultrapassar a 2,05% a.m. para Aposentados e Pensionistas INSS e 2,08% a.m.  para Servidores Públicos.

Por exemplo, Sra. Alice é Servidora Pública Federal – SIAPE e tem um rendimento de 2.500 reais. Ela está em dúvida a respeito de dois bancos, A e B.

Banco A

Valor do empréstimo: 10.000 reais;

Taxa de Juros: 1,89% a.m.;

Prazo para pagamento: 24 meses

Valor da Parcela: 522,15 reais.

Sra. Alice tem uma margem consignável de 750,00 reais mensais, portanto o banco “A” atende ao seu limite. Mas, e se essa taxa de fosse de 2,04 ao mês%? Qual seria a variação em valores absolutos dessas parcelas?

Como essa taxa, no mesmo prazo de pagamento, as parcelas mensais seriam de 531,11 reais, diferença de 8,96 entre as parcelas, mas 215,04 reais no valor total do empréstimo.

Vale lembrar que a instituição bancária precisa deixar muito claro qual é a taxa total.

Afinal, se o banco A tem uma taxa de juros de 1,89% a.m., mas nas cláusulas do contrato tem tributos, outros encargos e custos operacionais essa taxa aparentemente mais atrativa, no final pode não valer a pena.

Ou seja, o que deve ser levado em consideração no cálculo do empréstimo consignado é o custo efetivo total do contrato em questão.  

Qual é o valor do Custo Efetivo Total?

Para saber qual é de fato o valor do Custo efetivo Total – ou CET – é preciso entender o que significa esse termo.

Ao tomar um empréstimo consignado existe a taxa de juros desse empréstimo e alguns bancos podem cobrar, adicionalmente, encargos, taxas, despesas de operação, dentre outros.

O Custo Efetivo Total é o valor total do contrato dividido pelo prazo de pagamento. Ou seja, é o valor mensal que o cliente vai, realmente, pagar. Este é um dos pontos principais que se deve analisar ao tomar um empréstimo consignado.

É ele que vai sinalizar se aquela instituição bancária é a melhor opção, independentemente da taxa de juros anunciada. Afinal, infelizmente existem muitos credores que camuflam algumas informações para se tornarem mais atrativos para os clientes.

Mas, por lei, a transparência deve ser uma das prioridades neste tipo de transação. O Servidor Público, Aposentado ou Pensionista tem o direito de saber todas as informações presentes no contrato antes de assiná-lo.

Saber qual é o Custo Efetivo Total é imprescindível para realizar o cálculo correto do empréstimo consignado.

Pode parecer algo complexo, mas com informação os riscos de surpresas indesejáveis e golpes diminuem consideravelmente.

Leia também: Custo Efetivo Total: Quais são os custos de um Empréstimo Consignado?

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