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Desejo por compra de imóvel cresce no Brasil; consignado é opção?

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A terceira edição do Radar Febraban publicada nesta segunda quinzena de setembro de 2021 revelou o crescimento do desejo de compra de imóvel entre os brasileiros. 

De acordo com o levantamento feito ainda este mês, 34% dos entrevistados afirmaram ter a intenção de comprar uma casa, desde que a situação financeira melhore e o orçamento permita.

O Radar Febraban é uma publicação trimestral desenvolvida pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) para avaliar as expectativas dos consumidores em relação a determinados temas. Nesta edição, as temáticas abordadas foram situação da economia, consumo, bancos e meios de informação.

Saiba quais foram os principais pontos da pesquisa, o que está por trás do aumento na intenção de compra de imóvel da população e descubra se o consignado é uma alternativa para quem deseja adquirir uma casa.

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Compra de imóvel é considerada investimento para brasileiros, aponta pesquisa

O desejo de comprar uma casa aumentou entre os brasileiros no mês de setembro, quando comparado aos meses de maio e junho, quando as edições anteriores do Radar Febraban foram publicadas.

O percentual de interessados pela compra de imóvel aumentou progressivamente de 23% para 27% e, neste mês, chegou a 34%.

Os participantes da pesquisa afirmaram considerar a aquisição uma alternativa de investimento, caso haja uma “folga” na renda mensal. O estudo também mostra que comprar uma casa é um tipo de investimento mais visado para pessoas com renda superior a cinco salários-mínimos (ou seja, acima de R$ 5.500).

Por outro lado, 31% dos entrevistados preferem usar a sobra do dinheiro para investimentos bancários. Além disso, 26% usaria o dinheiro para investir na sua educação ou de seus familiares, 22% reformariam a casa e 20% optariam por viajar. 

Maioria acredita que recuperação econômica ocorrerá só em 2022

A intenção de compra de imóvel para os próximos meses não foi suficiente para tornar a expectativa dos entrevistados para a economia do país mais otimista. 

Ao contrário, os dados revelaram que 68% dos brasileiros creem que a economia terá sinais de melhora somente no próximo ano. Mais da metade (55%) também acredita que o fortalecimento da própria situação familiar acontecerá em 2022. Apenas 18% acredita que haverá uma recuperação econômica neste ano.

Aumento da taxa de juros é principal preocupação dos entrevistados

Quando questionados sobre suas preocupações para os próximos seis meses, a campeã da lista foi o aumento da taxa de juros, a taxa Selic, para 76% dos entrevistados, seguida do medo do aumento da inflação e do custo de vida (74%).

De fato, ao olhar para o preço da taxa de juros voltada para a compra de imóvel, houve um aumento de 0,7 ponto percentual em 2021, conforme dados do Banco Central atualizados até o mês de junho. Naquele mês, a taxa média do mercado estava em 7,6%.

Nesta semana, aliás, a Caixa Econômica Federal anunciou a redução de juros no crédito imobiliário. Segundo a instituição, a taxa passará de 3,35% ao ano mais o rendimento da da poupança, para 2,95% ao ano, além do rendimento da poupança. O novo percentual passará a valer a partir do mês de outubro.

Brasileiros se dividem em relação à necessidade de crédito

Ainda de acordo com a última publicação Radar Febraban, 32% dos entrevistados pensam que o acesso ao crédito será maior, 31% acredita que diminuirá e 29% afirmam que continuará igual. 

Confira diversos produtos consignados.

Como o consignado pode ajudar na compra de imóvel?

Embora o financiamento seja uma operação financeira exclusiva para a compra de bens como automóveis e imóveis, ele não é a única opção: o empréstimo consignado também pode ser usado para a compra de imóvel.

A principal diferença entre ambos é que no financiamento o comprador compra a casa de forma parcelada, como qualquer outro produto. Ao fechar o contrato, o cliente recebe o carnê de pagamento para a casa e deve pagá-lo mensalmente, até que todas as parcelas (com quantidade determinada durante a formulação do contrato) acabem.

Só após a quitação total do imóvel é que, de fato, este pertencerá ao consumidor. Até lá, caso ocorra inadimplência, os bancos credores podem acionar mecanismos para exigir o pagamento, incluindo até a tomada e leilão do bem imóvel, em determinados casos.

Já no empréstimo consignado, por sua vez, o tomador do crédito recebe o dinheiro diretamente na conta. Com isso, pode utilizá-lo da forma como quiser, incluindo para a compra de imóvel, e a dívida que ficará pendente será a do empréstimo. A quantidade de parcelas, assim como o valor de cada mensalidade, também são negociadas no momento da contratação, com juros pré-fixados e desconto automático da parcela do empréstimo na folha de pagamento do salário ou benefício do tomador.

A vantagem de comprar o imóvel com consignado é justamente ter uma casa própria mais rápido. Como o pagamento é feito na hora e de uma só vez, a casa é transferida para o nome da pessoa compradora. Diferentemente do financiamento, em que o imóvel usualmente fica alienado ao banco até que esteja totalmente quitado. Outra vantagem que pode ser obtida com o consignado é tentar negociar um desconto no valor do imóvel, com o pagamento à vista. 

Antes de tomar uma decisão, é sempre importante que o consumidor avalie sua situação financeira e suas prioridades. Há quem priorize as taxas de juros, por exemplo, e nesse caso é sempre importante analisar e comparar as taxas disponíveis no mercado tanto para financiamento, quanto para o consignado.

Empréstimo consignado: como funciona e quem pode contratar?

O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito que se diferencia das demais, sobretudo, na forma de pagamento. 

O tomador solicita o crédito a uma instituição financeira, que faz a análise de crédito e, a depender do resultado da avaliação, deposita o valor na conta do cliente e cobra uma taxa de juros pelo serviço, que será distribuída em valores mensais.

O responsável pelo pagamento das parcelas da dívida do consignado não será o tomador, mas o órgão pagador de seu salário ou benefício. Isso porque as mensalidades são descontadas em folha. 

Por meio de um convênio entre o banco e a instituição pagadora do salário ou benefício da pessoa tomadora do crédito, o pagamento é feito de forma automática.

É por esse mesmo motivo que o consignado depende de estabilidade financeira e é oferecido apenas para grupos como servidores públicos, beneficiários do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) e trabalhadores com carteira assinada.

Outro ponto importante é que há um limite para o valor a ser descontado em folha, chamado margem consignável. O percentual vigente até 31/12/21, conforme a Lei 14.131/2021, é de 40%. Desse total, 35% é voltado para empréstimo consignado e outros 5% exclusivamente para o cartão de crédito consignado.

Independentemente da margem disponível, é importante que o consumidor pesquise e compare as ofertas de consignado disponíveis no mercado, especialmente em períodos de alta das taxas de juros. Além de comparar os juros, é crucial avaliar as condições gerais do contrato de consignado, como Custo Efetivo Total da dívida, prazos e valores. Faça a simulação gratuita na bxblue para saber quais as propostas disponíveis para o seu perfil.


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