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4 dicas para a independência financeira na aposentadoria

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De grão em grão a galinha enche o papo, já diria o famoso ditado popular. Embora seja clichê, a frase é condizente com a realidade de independência financeira na aposentadoria.

Afinal, a autonomia em relação ao dinheiro e o conforto de vivenciar uma vida sem preocupações financeiras depende de atitudes adotadas no tempo presente.

Saiba mais sobre a expressão independência financeira, por que ela é importante e dicas de como alcançá-la na aposentadoria.

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O que é independência financeira?

Independência financeira é a situação na qual os recursos financeiros de uma pessoa são suficientes para que ela viva com tranquilidade. 

Na prática, isso significa não ter que se preocupar com contas, imprevistos ou ter que abrir mão de algo por não ter dinheiro o suficiente. Essa realidade pode até soar distante e, de fato, ela não é alcançada da noite para o dia. 

Apesar disso, existe um caminho para se chegar até a independência financeira que envolve planejamento, disciplina, consistência e paciência. Mais adiante, você encontrará dicas de como dar os primeiros passos em direção a ela.

Por que é importante que os aposentados se atentem para a independência financeira?

Fonte: Pesquisa CNDL | Arte: bxblue

Se por um lado os gastos com os filhos podem diminuir na aposentadoria, outros custos tendem a aumentar.

Os problemas de saúde, por exemplo, tendem a ser mais frequentes com o passar dos anos e, por esse mesmo motivo, os planos de saúde ficam mais caros para a terceira idade.

Outro fator a ser levado em consideração é que a aposentadoria pode representar uma maior disponibilidade para lazer e gastos com atividades dessa categoria, como viagens, passeios, cursos e esportes.

Estudos como o “Perfil e vida profissional da terceira idade”, divulgado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) em março de 2021, revelam que 91% dos idosos contribuem financeiramente dentro de casa, enquanto que 52% são os principais responsáveis pelas finanças. 

E para complementar, o custo de vida dos aposentados tem aumentado, conforme aponta o IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor da 3ª idade). O levantamento feito pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) revelou que o IPC da terceira idade acumulou alta de 6,20% nos últimos 12 meses e ficou acima do IPC-BR, o índice geral.

Categorias como transporte, saúde, despesas diversas e vestuários foram as responsáveis pela elevação do índice, em itens que incluem gasolina, médico, dentista, cigarros e calçados femininos.

Como é possível perceber a partir dos dados apresentados, não há uma trégua financeira na aposentadoria e, portanto, planejar-se financeiramente pode fazer a diferença nesta fase tão importante da vida.

4 dicas para a independência financeira na aposentadoria

Por mais que existam muitos gurus financeiros com promessas milagrosas sobre como alcançar a independência financeira na aposentadoria, a realidade é que não existem atalhos.

Isso não torna a autonomia financeira impossível de ser alcançada, mas ajuda a compreender a sua complexidade para então agir sobre ela.

A seguir, listamos quatro dicas que servem como base para trilhar o caminho necessário até a independência.

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1. Livrar-se das dívidas

As dívidas são as verdadeiras vilãs quando o assunto é independência financeira. A explicação por trás disso está na lógica matemática: quando há muitas contas a serem pagas e a renda é voltada para isso, sobra pouco dinheiro para uma maior liberdade para escolhas financeiras.

Uma dica para a quitação é priorizá-las de acordo com os juros e tentar negociá-las. Pagamentos à vista, por exemplo, tendem a render descontos em juros e multas.

Nesta etapa, também vale dar atenção ao orçamento. Ou seja, saber quanto de dinheiro entra e quanto sai por mês, pois entender o orçamento contribui para separar os gastos essenciais de despesas desnecessárias.

2. Garantir uma reserva de emergência

Assim que as contas estiverem em dia, o próximo passo é se prevenir para possíveis imprevistos por meio da reserva de emergência. 

A reserva carrega esse nome porque sua função é fornecer suporte financeiro diante de situações inesperadas, como um problema de saúde ou a perda da renda por qualquer motivo. Por essa razão, ela não deve ser usada em situações corriqueiras.

De modo geral, o valor total estimado para reserva é feito com base nos gastos mensais de cada pessoa. A reserva de emergência pode ser calculada para um período de seis meses a um ano dos gastos mensais.

3. Guardar um pouco por mês

Independentemente do valor, o dinheiro guardado pode fazer a diferença no futuro, especialmente se feito com constância. Quanto antes se cria o hábito de poupar, menor é o esforço financeiro, por assim dizer.

Algo que pode ajudar a poupar dinheiro é estabelecer um valor mensal a ser guardado e “pagar-se” primeiro, antes de utilizar o dinheiro com as despesas corriqueiras do dia a dia. Agir como se fosse uma conta a ser paga e evitar guardar apenas o que sobrar no final do mês, pois dinheiro quase nunca fica parado na conta e a tendência do ser humano é inevitavelmente gastá-lo.

Contudo, é válido ressaltar a importância de fixar valores alcançáveis e que não comprometam o pagamento das despesas básicas com alimentação, moradia e saúde. Melhor começar com R$ 50 por mês, agora, do que com R$ 100 daqui cinco anos.

4. Investir

Com uma certa quantia de dinheiro guardada, uma forma de fazer com que ele tenha rentabilidade é investir. 

Aplicações financeiras em renda fixa ou variável a curto, médio ou longo prazo, trazem retorno financeiro ao investidor. É aqui que o poder dos juros compostos mostra a sua força em favor do orçamento pessoal.

Da mesma forma que quando uma dívida é assumida há cobranças de juros diante de um possível atraso, as instituições financeiras repassam um percentual de “lucro” aos acionistas.

Como os investimentos apresentam riscos distintos, é muito importante se informar e buscar ajuda profissional para escolher uma opção de aplicação que atenda ao seu perfil.

Como colocar as dicas em prática?

As dicas acima servem para jogar luz à trajetória para se chegar a tão esperada independência financeira.

Mas é sempre importante buscar se aprofundar em cada um dos pontos acima antes de colocá-las em prática, especialmente no que diz respeito a investimentos.

Isso pode ser feito a partir de conteúdos especializados em finanças, por meio de livros e cursos gratuitos. A Febraban, por exemplo, disponibiliza guias com o passo a passo para sair de dívidas e como montar uma reserva de emergência.

Já o Banco Central, em parceria com a Escola de Administração Fazendária, criou um curso gratuito de Gestão de Finanças Pessoais, que trata de temas como orçamento, endividamento, poupança e investimento, dentre outros. A inscrição pode ser feita no site da Escola Virtual, do governo federal.

Índice de saúde financeira ajuda o aposentado a saber como está sua situação atual

Antes de colocar em prática as dicas acima, é importante compreender o atual status do orçamento pessoal. Isso ajudará a elucidar quais problemas precisam ser resolvidos e como solucioná-los.

Existe uma ferramenta gratuita criada justamente para essa finalidade, de ajudar as pessoas a entender o nível de sua saúde financeira, chamada Índice de Saúde Financeira. 

Criado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o Índice faz um diagnóstico da vida financeira do usuário a partir de um questionário online. 

As perguntas são breves e envolvem temas como renda, despesas e investimentos. Após respondê-las, a ferramenta gera um resultado que traz um panorama da saúde financeira do usuário. Junto ao diagnóstico, a página também traz dicas financeiras, como sugestões de leituras.


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