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Golpe do falso funcionário do banco: saiba se prevenir

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O setor bancário tem desenvolvido cada vez mais mecanismos para assegurar a idoneidade das operações financeiras. Contudo, é importante que os consumidores se atentem para boas práticas que diminuam o risco de fraudes e, uma das mais comuns, diz respeito ao golpe do falso funcionário do banco, que pode ser evitado com atenção, informação e canais de comunicação corretos.

Se, por um lado, pessoas mal intencionadas se aproveitam das facilidades digitais para entrar em contato com os clientes, se passando pela instituição financeira, de forma maliciosa, por outro lado os próprios os canais online também funcionam como ótimas ferramentas de conferência, principalmente no caso do golpe do falso funcionário do banco. 

Continue a leitura para saber exatamente os principais métodos utilizados e como se proteger utilizando os canais corretos.

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O que é o golpe do falso funcionário do banco?

Golpes e fraudes não são ações exclusivas da era moderna. Mas com o passar do tempo e o surgimento de facilitadores tecnológicos, essas ações se tornaram cada vez mais elaboradas e profissionais. 

Atualmente, existem golpes dos mais diversos tipos, objetivos e dinâmicas. Alguns visam roubar informações, como nome, documentos, números de cartões, códigos e senhas. Outros se utilizam do poder de convencimento para persuadir o cliente a realizar transferências e, inclusive, realizar empréstimos sem conhecimento do ato.

No caso específico do golpe do falso funcionário do banco, pode haver um ou mais objetivos. Mas as práticas costumam ser muito parecidas. Entenda melhor abaixo.

Golpes mais comuns com falsos funcionários

Normalmente, o golpe do falso funcionário do banco ocorre via contato telefônico: a pessoa criminosa liga para o telefone da vítima se dizendo colaborador de determinada instituição bancária.

Para trazer mais veracidade ao ato, reproduz todos os trejeitos, cenários e falas tradicionais ao setor bancário. Alguns, inclusive, replicam sons de uma agência, com outros funcionários falando ao fundo, digitando, etc.

A ideia é que a vítima acredite, de fato, que está falando com um representante real da instituição. Assim que iniciada a comunicação, o suposto motivo do contato é narrado ao cliente, como, por exemplo: “Foi efetuada uma compra suspeita no débito de R$1.980,00, gostaríamos de confirmar se foi realizada pelo senhor”.

Ao conseguir a negativa do cliente, o falso funcionário do banco pede para que ele entre em contato com a agência imediatamente e siga as determinações. Essa é a armadilha perfeita para que a vítima acredite que, de fato, trata-se de uma situação real. Afinal, nenhum golpista daria essa possibilidade de checagem, não é mesmo?

Mas neste ponto reside o risco: pode ocorrer de a ligação não ter sido de fato encerrada, e é o próprio golpista quem continua na linha; ou, então, a vítima liga para um número que foi o golpista quem passou, supostamente como sendo da instituição bancária.

E esse não é o único canal onde ocorrem os golpes financeiros, os criminosos também realizam contatos por e-mail, mensagem e, inclusive, redes sociais.

Mas qual exatamente é o objetivo do golpe do falso funcionário do banco? Bom, como mencionado acima, eles podem ser os mais variados. Veja nos tópicos a seguir alguns deles e qual a conduta dos criminosos para obter êxito.

Benefício ou cartão bloqueado

De acordo com empresas de segurança cibernética, um dos principais alvos dos golpistas são pessoas em situação de vulnerabilidade, ou que desconheçam processos tecnológicos. É muito comum, portanto, que o golpe do falso funcionário do banco seja aplicado em aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), por exemplo.

Nesses casos, o golpista pode justificar o contato afirmando que um benefício previdenciário ou o cartão da vítima foi bloqueado. As razões do bloqueio podem ser as mais diversas, como uso indevido, falta de atualização de dados pessoais, quebra de algum regulamento não existente, entre outras.

Para realizar o desbloqueio, o criminoso pede que a vítima forneça uma série de informações e dados que poderão ser utilizados para empréstimo consignado fraudulento, compras e outras transações.

No caso do cartão, os criminosos indicam a entrega deste a um outro falso funcionário. Inclusive, em alguns casos, o celular da vítima também é solicitado com o argumento de que será necessário realizar uma perícia técnica. 

Caso siga as instruções, acabará caindo no golpe do falso funcionário do banco e pode ter prejuízos que comprometerão seu bem-estar e a sua saúde financeira.

Solicitação de dados bancários

Na maioria dos golpes do falso funcionário do banco há a intenção de roubar informações pessoais e dados bancários. Esse é, normalmente, o primeiro passo para golpes ainda mais complexos.

Para isso, o golpista seguirá a tática citada acima: efetuando o contato com a vítima via telefone fixo. Em outros casos, receberá um e-mail ou mensagem solicitando a confirmação de alguns dados para liberar limite extra, margem consignável ou outro benefício extremamente atrativo.

Ao aceitar o procedimento determinado, que inclui a inserção de informações em um site, ou documento, seus dados pessoais e bancários são roubados. E, a partir desse momento, a sua vida financeira estará vulnerável aos mais diversos golpes, que não necessariamente ocorrerão logo após o contato.

Os golpistas podem vender essas informações, realizar fraudes, clonar cartão de crédito ou utilizar táticas ainda mais elaboradas em contatos futuros.

Confirmação de compras

A confirmação de compras pode ser mais um tipo de golpe do falso funcionário do banco. Nesse caso, o golpista entra em contato com o cliente e pede a confirmação de uma compra. Normalmente se trata de um valor alto, assim, ele terá a desculpa para o contato.

Em algumas situações o criminoso possui todas as informações do cliente, e, em alguns casos, inclusive o histórico de compras e transações. Isso significa que a vítima já caiu em um primeiro golpe, no qual foram roubadas informações financeiras e pessoais.

Ao identificar que o funcionário possui seus dados, a vítima não desconfia do contato e segue as orientações. Os passos seguintes variam: o criminoso pode solicitar que o cliente entregue a um “funcionário do banco” um documento escrito a próprio punho, o cartão e a senha.

Ou vai apenas solicitar o número do cartão, senha e código de segurança com o “intuito” de bloquear o cartão e realizar o estorno do valor. Com todas as informações em mãos, os golpistas podem realizar compras online, por exemplo.

Falso motoboy

A tática do falso motoboy é um dos mais complexos tipos de golpe do falso funcionário do banco. Ao entrar em contato pelo telefone, o golpista pergunta se uma determinada transação suspeita foi realizada pelo cliente e, ao receber a negativa, afirma que seu cartão foi, portanto, clonado ou fraudado.

Assim que a vítima relata não reconhecer a transação, o “agente” pede que ela pare de usar o cartão imediatamente e o entregue a um funcionário da agência. Que, para a sua comodidade, irá até onde ele estiver.

Para não levantar suspeitas, o golpista solicita que o cartão seja cortado, mas que não danifique o chip, para que a “instituição” verifique o que ocorreu. Assim como nos demais tipos de golpe do falso funcionário do banco, o “agente” também pede que o cliente entre em contato com a agência para confirmar alguns dados e solicitar o bloqueio do cartão.

Rapidamente o motoboy, um segundo golpista, chega ao local que a vítima está e leva o cartão picado para que ele possa ser adaptado e utilizado pela quadrilha. Nesses casos a descoberta do golpe pode demorar algum tempo para ser descoberta.

Principalmente se o cliente não ativou o recebimento de notificações das transações realizadas via email ou mensagem. Em alguns casos só descobrirá quando a fatura chegar.

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Liberação de valores a receber do Banco Central

Recentemente muitos clientes de instituição bancárias se surpreenderam ao descobrir que poderiam ter valores esquecidos em bancos, cooperativas, referente a consórcios, etc. A devolução dos valores foi organizada pelo Banco Central.

E, claro, também chamou a atenção de golpistas para uma nova possibilidade de fraude. Para facilitar a pesquisa e o resgate desses valores, o Banco Central criou o portal “Valores a Receber”.

Esse facilitador também é utilizado para aplicar o golpe do falso funcionário do banco. Eles enviam uma mensagem via WhatsApp, SMS, email, ou por chamada telefônica, e afirmam que o cliente possui valores a receber e para acessá-lo precisa:

  • clicar em um link;
  • ir pessoalmente fazer a retirada;
  • baixar um app ou programa específico que é enviado por e-mail ou mensagem.

Ao clicar no link, o cliente deixa todas as suas informações, celular ou computador em uma situação de vulnerabilidade. Todos os dados inseridos podem ser roubados, além do risco de raquearem aplicativos de bancos, redes, e-mails, etc.

Dicas de segurança contra golpe do falso funcionário do banco

Como pode-se notar, o golpe do falso funcionário do banco está cada vez mais complexos e diversificado, o que acaba dificultando que as vítimas desconfiem e se protejam.

Mas existem algumas dicas que podem ajudar. E a informação é uma das melhores estratégias para evitar cair no golpe do falso funcionário do banco. Afinal, quando se conhece as ações dos bandidos e as condutas naturais – e legais – das instituições financeiras, é mais fácil identificar ações suspeitas.

Por exemplo, nenhum banco contata o cliente solicitando senha, número do cartão, códigos e etc. Assim como o cartão bloqueado, clonado, não deve, em nenhum momento, sair da posse do cliente e tão pouco ser entregue a um estranho ou “funcionário” fora da agência bancária.

Outro importante para se ter em mente: nenhuma instituição financeira encaminhará um colaborador até a sua residência para recolher cartão, senha, cópias de documento ou contrato. 

Além disso, deve-se sempre pedir auxílio ou tirar dúvidas apenas nos portais do próprio banco, com funcionários dentro da própria agência. Jamais compartilhe, portanto, telas de aplicativos ou do caixa eletrônico com desconhecidos.

Usuários de canais online também devem evitar abrir ou clicar em quaisquer phishing, mensagens e e-mails que não conheçam a procedência. Caso receba uma ligação suspeita pelo telefone fixo, não compartilhe nenhuma informação, desligue rapidamente e aguarde alguns minutos. Depois entre em contato com o número oficial da sua instituição financeira, e confirme se o contato foi, de fato, realizado por eles.

Então, resumindo, para evitar cair no golpe do falso funcionário do banco:

  • não compartilhe, por nenhum meio físico ou offline, dados, informações, endereço, número de cartão, senha, código de segurança ou do seu token;
  • confira nos canais oficiais da instituição, site ou app qualquer comunicado recebido;
  • caso desconfie de um contato telefônico, desligue, aguarde um instante e ligue para o número presente nos canais oficiais;
  • não entregue documentos, cópias ou cartões de crédito a desconhecidos;
  • desconfie de promessas, promoções ou ofertas imperdíveis recebidas por e-mail, mensagem ou ligações.

Mantenha-se sempre informado sobre as condutas dos bancos e fique atento a notícias sobre novos golpes. Lembre-se, a informação e a cautela são duas das melhores ferramentas para combater o golpe do falso funcionário do banco e vários outros tipos de fraudes. E, claro, opte por transacionar financeiramente com empresas e instituições confiáveis.


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