importância dos Jogos Olímpicos - bandeira com os aneis olímpicos

A importância dos Jogos Olímpicos para a economia

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Com um ano de atraso em razão da pandemia da covid-19, o mundo acompanha de 23 de julho a 08 de agosto as Olimpíadas de Tóquio, no Japão. O Brasil já garantiu medalhas de ouro, prata e bronze, incluindo em novas modalidades olímpicas. Para além do entretenimento e da alegria de ver a competição entre os países, a importância dos Jogos Olímpicos para a sociedade reside também na força impulsionadora da economia.

O maior evento esportivo do mundo reúne milhares de atletas de mais de 200 países, dos cinco continentes, para disputar modalidades diversas, como o tradicional atletismo e os estreantes olímpicos skate de rua e surfe – estes dois últimos, inclusive, trouxeram medalha para o Brasil por meio das vitórias de Rayssa Leal e Kelvin Hoefler, e Ítalo Ferreira, respectivamente.

Ganhando escala a cada nova edição, os Jogos Olímpicos trazem desafios (como a necessidade de controle contra o dopping), mas também representa uma oportunidade única para os envolvidos.

No caso dos competidores, a importância dos Jogos Olímpicos para os atletas está na possibilidade de alcançar fama nacional e até internacional. A maior exposição na mídia, aliás, não raro é fonte de apoios e patrocínios que asseguram a continuidade do profissional no esporte.

Por sua vez, a competição ajuda a promover a cidade e o país que a sedia, incentivando o turismo e novos negócios mesmo após o fim dos jogos, e por isso há uma disputa periódica entre os locais que buscam ser palco do evento esportivo. Uma curiosidade: foi em Tóquio, em 1964, que as Olimpíadas passaram a ser transmitidas via satélite pela televisão pela primeira vez.

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Os Jogos Olímpicos na História

Antes de tudo é preciso registrar que, por estimular a competição saudável entre os países, e celebrar os esforços, a dedicação e o comprometimento dos atletas, os Jogos Olímpicos têm um relevante componente cultural, servindo de inspiração para milhões de pessoas ao redor do mundo, e permite ainda estreitar os laços entre as nações participantes.

Por isso, a importância dos Jogos Olímpicos para o mundo é maior do que o simples impacto que a competição tem na economia.

Embora a história da competição remonte à Grécia Antiga, na Era Moderna os Jogos Olímpicos tiveram início com a edição de 1896, realizada em Atenas, com a participação de 14 países e 241 atletas (todos homens, pois, à época, as mulheres eram proibidas de competir).

Os esforços para a realização dos Jogos são creditados ao aristocrata francês Pierre de Coubertin, o Barão de Coubertin, que fundou o Comitê Olímpico Internacional, o COI.

O Estatuto Olímpico ressalta que a missão dos Jogos é colocar o esporte a serviço do desenvolvimento harmonioso da humanidade, promovendo uma sociedade pacífica e preocupada com a preservação da dignidade humana.

Ao longo destes 125 anos, desde os jogos de Atenas, as Olimpíadas apenas não ocorreram em quatro ocasiões: em 1916, quando seria em Berlim, por causa da 1ª Guerra Mundial; em 1940 e 1944, canceladas em razão da 2ª Guerra Mundial, quando ocorreriam em Helsinque e Londres, respectivamente; e em 2020, por causa da pandemia do coronavírus.

Neste último caso, porém, os jogos foram adiados e não cancelados, e por isso em Tóquio o nome da competição permaneceu “Olimpíadas 2020”.

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Importância dos Jogos Olímpicos

Em um artigo publicado na revista The Conversation, o professor da Universidade de Toronto Bruce Kidd, membro honorário do Comitê Olímpico Canadense, elencou os motivos pelos quais os Jogos ainda importam.

Traduzimos abaixo os principais argumentos do autor:

  • as Olimpíadas oferecem a maior variedade de acessibilidade nacional e regional;
  • fornece suporte e visibilidade, especialmente para atletas nos esportes raramente divulgados;
  • promove maior equidade, pois aumenta o apoio e incentivo dos governos aos esportistas mulheres e paraolímpicos;
  • encoraja o intercâmbio educacional e humanitário entre os países;
  • aproxima e une as pessoas;
  • desenvolve o esporte em todo o mundo, especialmente entre os países mais pobres.

Confira também: Como planejar as finanças para ir aos Jogos Olímpicos?

E a economia, como fica?

No caso da edição atual, a pandemia da covid-19 impediu a participação do público nas Olimpíadas de Tóquio, o que limita os ganhos financeiros do Japão com a realização dos jogos.

Conforme divulgado em reportagem do El País, o economista-executivo do Nomura Research Institute, Takahide Kiuchi, avalia que, se tivesse ocorrido em circunstâncias normais, a competição teria gerado lucros de 1,81 trilhão de ienes (R$ 86,3 bilhões).

Mas sem os espectadores presencialmente, os ganhos caem para 1,66 trilhão de ienes, uma perda de quase 8%. Apesar disso, nota-se que o número é significativo, especialmente em condições normais.

Não perca: 6 lições para aprender com a cultura do Japão e aplicar no uso de crédito

Além dos investimentos em infraestruturas cerca de dois ou três anos antes da competição, há ainda os lucros gerados pelo consumo de três públicos diversos: as delegações visitantes e os turistas estrangeiros e, é claro, as audiências nacionais das transmissões, movimentando os setores da comunicação e da indústria esportiva.

Antes de Tóquio, as últimas Olimpíadas foram realizadas no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, em 2016. E é justamente uma avaliação da importância dos Jogos Olímpicos que o economista Marcelo Neri, diretor do centro de estudos FGV Social, e outros 13 especialistas lançaram o livro “Evaluating the Local Impacts of the Rio Olympics” (“Avaliando os Impactos Locais da Olimpíada do Rio”, em tradução livre).

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Marcelo Neri contou que desde 2009, quando o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar os jogos, o evento ajudou a reverter a “decadência” de uma série de indicadores de qualidade de vida da população carioca:

De modo geral, o livro mostra que o Rio vinha em decadência, mas, entre o anúncio da sede e a realização dos Jogos Olímpicos, houve uma inversão dessa tendência. (…) A Olimpíada fez a diferença, teve uma contribuição para manter as rodas da economia girando. O problema é que, depois disso, o Rio voltou a decair. A informalidade aumentou no mercado de trabalho, houve uma série de inflexões”, afirmou Neri ao jornal.

Por sua vez, a agência internacional Moody’s divulgou uma nota, ainda em 2016, avaliando que as Olimpíadas do Rio geraram cerca de R$ 25 bilhões em investimentos na infraestrutura – além de aumento temporário na arrecadação de impostos.

Embora os impactos econômicos possam variar de país a país e depender de uma série de fatores, sem dúvida aproveitar o momento para torcer pelo país e seus atletas, independentemente dos resultados financeiros advindos, é o que mais anima os torcedores ao redor do mundo.

Jogos Olímpicos também contribuem para promoção à saúde

Para além do âmbito econômico, a importância dos Jogos Olímpicos também esbarra na sua influência sobre a vida saudável e a prática de atividade física.

Afinal, assistir aos atletas de diferentes idades se exercitarem em modalidades variadas pode servir de estímulo para quem está do outro lado da tela. No Google Trends, termos como “skate”, “ginástica”, “natação”, “boxe” e “vôlei” atingiram o pico de buscas ao longo do mês de julho de 2021.

Porém, ainda falta um “empurrãozinho” para que as pessoas partam do interesse para a prática. De acordo com um levantamento do Think With Google feito durante a pandemia do coronavírus, somente 19% dos brasileiros praticam esporte regularmente. Por outro lado, duas a cada três pessoas estão insatisfeitas com a situação e pretendem melhorar.

A pesquisa “Idosos no Brasil: Vivências, Desafios e Expectativas na Terceira Idade”, resultado de uma parceria entre o Sesc São Paulo e a Fundação Perseu Abramo, deixa claro que nunca é tarde para começar.

O levantamento, feito em 2020, revelou que 16% dos idosos começaram a fazer caminhada após os 60 anos, que é a atividade mais praticada por 46% dos idosos. Em contrapartida, 20% praticavam atividade física e deixaram de fazer.

A fim de incentivar as práticas, o Ministério da Saúde lançou neste ano o Guia de Atividade Física para a população brasileira de todas as faixas etárias, inclusive a terceira idade.

Esportes para praticar na terceira idade

O guia do governo federal recomenda que os idosos pratiquem, pelo menos, 150 minutos de exercícios moderados por semana ou 75 minutos de atividades vigorosas.

De acordo com o material, exercícios moderados são aqueles em que o idoso consegue conversar enquanto se movimenta. Já os vigorosos impossibilitam a conversa, pois os batimentos cardíacos aumentam muito.

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Fonte: Guia de Atividade Física para a População Brasileira, Ministério da Saúde
Arte: bxblue

Ainda segundo o Ministério da Saúde, os seguintes exercícios podem ser feitos pela população da terceira idade:

  • Musculação
  • Hidroginástica
  • Treinamento funcional
  • Pilates
  • Yoga
  • Alongamento
  • Dança
  • Malha
  • Exergames (jogos eletrônicos que captam e virtualizam os movimentos reais dos usuários)
  • Bocha
  • Sinuca
  • Voleibol
  • Peteca
  • Badminton
  • Tênis de mesa
  • Tênis de campo

Outras dicas para incorporar o exercício em atividades do dia a dia incluem trocar o deslocamento de carro por bicicleta, assim como substituir os elevadores por escadas e passear com o animal de estimação, varrer a casa ou fazer jardinagem.


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