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Guia para planejar a aposentadoria INSS

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A Reforma da Previdência fez com que algumas regras essenciais da aposentadoria se modificassem. Além disso, algumas vantagens anteriores acabaram sendo diminuídas ou mesmo extintas. Desta forma, planejar a aposentadoria INSS é essencial para conseguir o melhor valor possível no futuro.

Veja a seguir dicas para os segurados da Previdência planejarem a aposentadoria INSS de forma a maximizar os rendimentos.

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Qual a importância de planejar a aposentadoria INSS?

Planejar a aposentadoria INSS é uma forma de garantir um futuro mais confortável com rendimentos que possam promover uma melhor qualidade de vida e tranquilidade em relação às finanças. A Reforma da Previdência de 2019 modificou os valores, o tempo de trabalho, além das expectativas dos contribuintes em relação aos termos da aposentadoria.

Assim, observar algumas dicas é essencial para que não haja perda dos benefícios ou de valores que, no longo prazo, podem se mostrar substanciais.

Mudanças com a Reforma da Previdência

A aposentadoria foi um dos tópicos mais afetados pela Reforma da Previdência. A principal mudança foi relativa à idade mínima, ou seja, se antes os homens e mulheres podia se aposentar com 65 e 60 anos, respectivamente, após a reforma passou a ser a partir de 65 e 62 anos.

Existem algumas exceções em relação a idade para aposentadoria como no caso de professores; policiais ou trabalhadores rurais. Essas categorias possuem suas próprias especificidades e a idade mínima segue estas regras.

O tempo de contribuição ao INSS também sofreu alterações sendo agora 20 e 15 anos para homens e mulheres, respectivamente. Em caso de os trabalhadores estarem ligados ao serviço público, o tempo mínimo passa a ser 25 anos, sendo que os últimos cinco anos devem ter sido em um único cargo.

Outro ponto de mudança foi a alíquota de contribuição que, após a Reforma, passou a ser proporcional ao salário do trabalhador. O cálculo da aposentadoria também segue novos parâmetros, sendo levado em consideração o período mínimo, assim como os valores dos salários mais altos após a Reforma da Previdência.

O cálculo da aposentadoria leva, pois, em consideração 60% do valor integral do benefício. Após ter atingido o tempo mínimo de contribuição, o trabalhador poderá ficar de posse da aposentadoria calculada sob 60%, sendo que a cada ano trabalhado a mais haverá um acréscimo de 2% sobre o mesmo.

Garantir benefício mais vantajoso

O planejamento da aposentadoria deve passar obrigatoriamente por análise e estudo das possibilidades. Isso quer dizer que é importante compreender as regras legais para garantir a maior renda. Assim, estar atento aos benefícios previdenciários mais vantajosos pode ser uma ótima forma de garantir conforto na aposentadoria.

Ao planejar a aposentadoria INSS, o segurado da Previdência Social tem a certeza de estar alcançando a melhor opção disponível, afinal, está prevenido contra os erros mais comuns no que concerne à solicitação da aposentadoria.

Não fazer contribuições além da conta

Existem algumas regras de senso comum que costumam não se aplicar bem em relação às questões envolvendo a aposentadoria após a Reforma da Previdência. Em outras palavras isso quer dizer que, por mais que se fique tentado a contribuir com um valor maior para receber mais no futuro, é importante ter em mente que essa premissa nem sempre corresponde à realidade.

Assim, planejar a aposentadoria INSS é uma forma de conhecer os números e os cálculos feitos a partir deles para que se tenha uma boa ideia do valor correto a investir.

Para fazer o cálculo correto para a contribuição é importante saber que o valor sobre os quais a contribuição deverá ser calculada é o maior após a data de julho de 1994, sendo que os períodos anteriores a ela são desconsiderados.

Como planejar a aposentadoria INSS

Seguir um passo a passo com todas as dicas úteis ao se planejar a aposentadoria INSS é uma forma de estar prevenido e seguro em cada uma das etapas. Confira:

Reunir a documentação

Processos que dependem de etapas burocráticas geralmente costumam demorar um pouco para se resolverem. Assim, estar preparado para solicitações de documentos e comprovantes diversos pode evitar percalços de última hora e são a garantia para comprovação dos direitos previdenciários. Além disso, a busca eventual por algum documento pode vir a atrasar ainda mais o processo.

Para a solicitação da aposentadoria, os documentos solicitados são comuns. Os documentos básicos para dar entrada na aposentadoria são RG e CPF. O comprovante de residência também entra na lista de documentos básicos, então atente-se para que a cópia esteja dentro dos períodos aceitos. Comumente, considera-se um comprovante de residência válido aquele expedido dentro de três meses.

Caso o trabalhador tenha feito a contribuição por meio de carnês, estes devem ser apresentados no momento da entrada do processo. A carteira de trabalho, assim como os números sociais referentes ao PIS-PASEP também devem ser apresentados.

Conhecer as regras aplicáveis

A otimização do tempo é importante para que não haja estresse físico e emocional e também para que tudo seja feito com calma. Após a Reforma da Previdência, as regras aplicáveis em relação a aposentadoria mudaram, portanto, quando mais informados os segurados acerca das mudanças, mais preparados estarão para cada etapa do processo de aposentadoria.

É importante saber quais os serviços podem ser feitos por meios eletrônicos, afinal a internet é uma ferramenta importante na hora de iniciar processos que necessitam a aplicação de certa burocracia. Aplicativos e o site do INSS são de grande auxílio na hora de fazer a solicitação.

Contribuir com o valor correto

Como já mencionado, é comum pensar que a contribuição com um valor mais alto possa acabar culminando em uma aposentadoria mais alta, porém este é um engano comum. Planejar a aposentadoria INSS com antecedência permite encontrar o valor correto de contribuição que seja mais vantajoso ao trabalhador.

Assim, o cálculo da aposentadoria leva em consideração o tempo mínimo, a idade e todas as deliberações da lei como as novas regras da aposentadoria, e faz a projeção de eventuais contribuições faltantes e também as datas possíveis para se esperar a liberação do benefício.

Em todo caso, o importante é contribuir com o valor exato e necessário para adquirir o benefício e não valor a mais ou a menos.

Avaliar necessidade de consulta advocatícia

Para ajudar a fazer o cálculo da aposentadoria existem alguns profissionais mais indicados e que trabalham na área. Advogados e contadores são duas categorias de profissionais que podem colocar sua experiência em ação para conseguir alcançar o melhor cenário possível para os segurados.

No primeiro caso, o advogado poderá prover a experiência legal e explicar os trâmites da lei e atuar dentro dela para conseguir uma boa vantagem. Além disso, o processo burocrático ficará a encargo desse profissional e, portanto, sua participação será atenuada.

Por sua vez, o contador terá um interesse maior em calcular os seus gastos e atuar no sentido de diminuí-los ao máximo. No entanto, em relação a aposentadoria, nem sempre essa estratégia será a melhor. Por vezes, um gasto um pouco mais elevado poderá culminar em uma vantagem maior no futuro.

Em todo caso, cada um dos profissionais atuantes nas questões relativas a planejar a aposentadoria INSS terá uma forma de abordagem e um caminho a seguir tendo em vista os interesses dos seus clientes. Assim, a escolha do profissional deverá seguir a necessidade de cada segurado.

Revisão periódica do planejamento

Analisar periodicamente o planejamento da aposentadoria INSS é importante para ver se os valores que estão sendo contabilizados e acrescidos estão em concordância com as suas projeções.

Desta forma, é importante estar sempre atento para que os valores a serem contabilizados e pagos não sofram com essas movimentações da economia. O planejamento da aposentadoria INSS quando auxiliado por profissionais leva em consideração essas particularidades.

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Principais erros ao planejar a aposentadoria INSS

Ao planejar a aposentadoria INSS é importante ter em mente que alguns erros muito comuns podem culminar em um benefício reduzido. Confira abaixo quais são esses erros e como evitá-los.

Não fazer a análise da trajetória de contribuição

A análise do histórico de contribuição ao INSS é essencial para o início de qualquer planejamento, sendo, inclusive, praticamente impossível fazer qualquer solicitação sem levar em conta esse tempo de contribuição, afinal, todos os cálculos serão feitos a partir dos dados coletados.

No site Meu INSS é possível analisar esse período de contribuição por meio do extrato de recolhimento mensal dos valores. Pelo aplicativo do INSS no celular também é possível fazer essa consulta.

Vínculos de emprego, ou contribuição feita de forma individual e facultativa, são algumas das informações que podem ser analisadas por meio dessas ferramentas. É pelo histórico, inclusive, que os trabalhadores podem acompanhar se os empregadores fizeram os devidos recolhimentos ao longo do contrato laboral.

Utilizar todas as contribuições feitas

Pode parecer contraditório, porém nem toda contribuição feita é interessante para o cálculo da aposentadoria. Ao analisar a trajetória profissional, é comum que exista uma flutuação nos valores, ou seja, alguns podem ser bem mais baixos que outros.

Esses valores inferiores podem ser prejudiciais no sentido em que acabam fazendo com que o cálculo da aposentadoria os leve em consideração. Consequentemente, o valor da mesma diminui, portanto é importante excluir contribuições que possam ser prejudiciais na hora do cálculo.

Com a Reforma da Previdência e com as novas regras, a análise cuidadosa desse aspecto pode se beneficiar também do auxílio de profissionais contábeis ou do Direito.

Deixar de regularizar contribuições atrasadas

Se existe a necessidade de regularizar contribuições atrasadas é importante que isso seja feito para evitar problemas futuros em alguma etapa do processo de pedido da aposentadoria. Além disso, o trabalhador poderá se beneficiar dessa contribuição com um valor mais substancial da aposentadoria.

Ignorar determinados períodos de contribuição

Existem períodos de contribuição que são mais valiosos que outros, seja pelos valores que foram pagos ou então pelo próprio tempo de contribuição. Porém, é muito comum que na falta de um planejamento da aposentadoria, esses períodos sejam ignorados por um ou outro motivo.

Ao planejar a aposentadoria INSS esses problemas são evitados, afinal, cada período de contribuição será levado em consideração de forma a extrair o máximo de benefícios de cada um e, desta forma, poder alcançar uma aposentadoria mais substancial.

Cadastrar-se na categoria ou modalidade incorreta

Dentre as mudanças, a Reforma da Previdência fez com que aumentasse as modalidades de aposentadoria. Assim, é muito comum o erro de iniciar um processo levando em consideração uma modalidade errada – o que pode, inclusive, levar o órgão previdenciário a negar o pedido do benefício.

Portanto, é preciso analisar com muita calma e atenção cada uma dessas modalidades de forma a se inscrever na modalidade correta para alcançar um benefício mais substancial possível. Inserir o nome na categoria incorreta pode fazer com que seu benefício diminua em 40%.

Ignorar eventuais contribuições que não foram contabilizadas pelo INSS

É comum acontecer de algumas contribuições feitas não serem contabilizadas de acordo. Estar atento a esses problemas é uma forma de garantir que todos os benefícios devidos sejam adquiridos para uma aposentadoria melhor.

Geralmente, quando esse problema ocorre, é comum ter que contratar ajuda legal especializada, ou seja, solicitar auxílio de profissionais do Direito Previdenciário para que eles possam buscar as bases legais, os comprovantes e outros documentos necessários para reabrir o processo e solicitar a inclusão desses valores.

Veja como simular no Meu INSS para planejar a aposentadoria

O portal Meu INSS é uma ferramenta criada pela Previdência Social para facilitar a vida dos usuários de serviços previdenciários. Por meio da plataforma é possível, por exemplo, pedir aposentadorias, benefícios assistenciais ou pensões por morte. Além disso, a pessoa pode também fazer sua simulação a fim de dar início ao planejamento da sua aposentadoria.

Através do simulador disponível no Meu INSS pode-se verificar quanto tempo falta para a isenção definitiva da efetividade do serviço de maneira remunerada, caso ela seja dada por ter-se atingido determinada idade legal ou tempo de contribuição — lembrando que o simulador utiliza como base as informações disponíveis no próprio sistema do INSS.

Uma alternativa para aqueles que estão com seus dados desatualizados é inserir manualmente os vínculos de trabalho, bem como modificar a data de nascimento para prosseguir com o cálculo do período que falta para aposentadoria. Cabe destacar, porém, que os resultados apresentados apenas poderão servir apenas como uma base para consulta.

Para prever aproximadamente o momento em que se dará a aposentadoria, o interessado não precisa se deslocar até uma agência física do INSS, já que todo procedimento pode ser concluído por meio da internet. Para tanto, basta seguir os passos destacados abaixo. Confira:

  • acesse o Portal Meu INSS e faça o login;
  • no campo de pesquisa “Do que você precisa?”, digite o termo “simular aposentadoria” e selecione o serviço desejado;
  • confira todos os dados constantes no demonstrativo. É possível conferir todos os vínculos cadastrados, bem como inserir novos vínculos empregatícios, caso a lista não esteja devidamente atualizada.
  • caso sejam feitas alterações, toque no botão “recalcular” para verificar quanto tempo ainda falta para se aposentar, bem como os requisitos mínimos necessários para atingir este objetivo;

Vale destacar que se trata de uma simulação, ou seja, o valor efetivo que o INSS irá pagar no momento da aposentadoria pode ser diferente. Apesar disso, ao simular, quem já cumprir os requisitos pode dar entrada no seu pedido de aposentadoria ou simplesmente salvar o arquivo em PDF para posterior consulta e análise.


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