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Setembro amarelo: dicas de saúde mental na terceira idade

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O mês de setembro começou e com ele os debates acerca da saúde mental e da campanha de conscientização nacionalmente conhecida, o Setembro Amarelo. No Brasil, em que cerca de 15% da população é formada por idosos, é fundamental levantar o debate acerca da saúde mental na terceira idade.

O processo de envelhecimento demanda cuidados específicos para o bem-estar físico e emocional dos idosos. Saiba mais sobre cada um deles a seguir e descubra a importância de pedir ajuda.

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Setembro Amarelo: campanha nacional estimula iniciativas de saúde mental

Criado em 2014 pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) em parceria com o CFM (Conselho Federal de Medicina), a campanha Setembro Amarelo tem como principal objetivo prevenir e combater o suicídio e os transtornos mentais que podem desencadeá-lo, bem como estimular os cuidados com a saúde mental em geral.

Durante o mês de setembro, uma série de ações são promovidas a fim de levantar o debate acerca da saúde mental. Palestras, audiências públicas, caminhadas, corridas, shows, passeatas e divulgação de informações estão entre as iniciativas da campanha. A agenda de eventos organizados pela ABP e o CFM fica disponível no site Setembro Amarelo

O nome da campanha não foi escolhido ao acaso: o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio é datado em 10/9. E apesar de se concentrar no mês de setembro, as ações de prevenção se estendem por todo o ano.

Embora tenha surgido no Brasil em 2014, a mobilização já existia nos Estados Unidos desde 1994, após o falecimento de um jovem por suicídio; a cor amarela foi escolhida em homenagem ao adolescente, que possuía um carro na referida cor.

Segundo as Diretrizes para Participação e Divulgação do Setembro Amarelo, qualquer pessoa pode participar do Setembro Amarelo, por meio da organização de eventos com foco na prevenção e orientação às doenças mentais e da participação em eventos.

A campanha é voltada para toda a população e inclui todas as faixas etárias, inclusive a terceira idade, isto é, pessoas com 60 anos ou mais.

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6 dicas para a saúde mental na terceira idade

Apesar da abrangência do Setembro Amarelo, os dados acendem um alerta importante sobre a saúde mental dos idosos.

A última Pesquisa Nacional de Saúde feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019, revelou que os idosos são os mais afetados pela depressão. Cerca de 13% dos idosos com idade entre 60 e 64 anos são acometidos pela doença.

Um outro estudo, feito pela American Association of Geriatric Psychiatry, apontou que 20% da população com mais de 55 anos de idade sofre com algum tipo de problema psicológico. Dentre os mais comuns, estão a demência, a depressão, ansiedade e bipolaridade.

Tanto o diagnóstico quanto o tratamento de uma doença psicológica devem ser feitos por um profissional especializado, como um psiquiatra. 

Porém, é importante ressaltar que há fatores que podem influenciar positivamente na prevenção de distúrbios mentais e evitar que eles cheguem. Abaixo, há seis exemplos de práticas aliadas da saúde mental na terceira idade:

1. Movimentar-se

Os exercícios físicos são importantes para o fortalecimento dos músculos e, consequentemente, para evitar quedas e lesões. Mas também apresentam benefícios para a memória, proporcionam a liberação da endorfina, que é o hormônio do bem-estar, e ainda promovem a socialização do idoso.

2. Manter contato social

A sensação de solidão pode ser prejudicial aos idosos e, por esse motivo, manter contato com a família, amigos ou fazer atividades que permitam interagir com outras pessoas, como atividades físicas e de lazer, é uma forma de cuidado com a saúde mental na terceira idade.

De acordo com a pesquisa “Perfil e vida profissional na terceira idade”, da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) em parceria com a Offerwise, 44% dos idosos moram com o cônjuge, 39% com os filhos e 14% moram sozinhos.

Com a pandemia e a necessidade de distanciamento social, os encontros presenciais podem ser substituídos pelos online, como ligações telefônicas e videochamadas. Demonstrações de afeto e carinho também são fundamentais nesta fase da vida.

3. Incluir atividades ocupacionais na rotina

Ocupar a mente também é uma forma de promoção à saúde mental e de usar as horas livres. Jogos, leituras, pintura e cursos são exemplos de atividades que podem facilmente ser incluídas na rotina.

Essas atividades estimulam a atividade do cérebro e, consequentemente, resultam no aumento da memória e do bem-estar psicológico. Também é uma forma de os idosos permanecerem ativos.

4. Adotar hábitos saudáveis

Ter uma boa noite de sono, com 8h a 9h de descanso, beber bastante água, alimentar-se com leguminosas, verduras e frutas são práticas que devem ser priorizadas pelos idosos.

A alimentação, junto a uma boa noite de sono, é importante para a dar a energia que as pessoas da terceira idade precisam para lidar com as atividades do dia a dia, sem sobrecarregar o organismo.

5. Fazer exames de rotina

É comum que com o avanço da idade, o corpo se torne mais frágil e os problemas de saúde fiquem mais frequentes. 

Por isso os idosos devem fazer exames de rotina periodicamente. Desse modo, é possível iniciar tratamentos o quanto antes para melhores resultados, se houver necessidade. 

A deficiência de vitaminas e minerais, por exemplo, pode levar a sintomas como fraqueza ou indisposição. Portanto, saber como o corpo está no momento é uma forma de “manter a casa em ordem”.

6. Atentar-se aos sinais do corpo

Por mais que todos os esforços sejam concentrados na prevenção a problemas psicológicos, se porventura eles surgirem, é preciso saber como identificá-los. 

Há alguns comportamentos que podem ser indícios da saúde mental comprometida, tais como:

  • desânimo frequente e indisposição para fazer atividades de rotina;
  • problemas de memória;
  • dificuldade para dormir;
  • isolamento;
  • ansiedade;
  • dores físicas.

Caso haja qualquer suspeita de problemas psicológicos, é recomendado que um profissional de saúde especializado seja consultado para realizar o diagnóstico e o tratamento adequado.

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Arte: bxblue

Saiba onde procurar ajuda

O direito à saúde mental é garantido aos idosos no Estatuto do Idoso, bem como o direito ao amparo pelos filhos e ao atendimento no SUS (Sistema Universal de Saúde).

Além disso, a violência contra a pessoa idosa é crime passível de detenção de dois meses a um ano e multa, ainda segundo o Estatuto.

A violência psicológica, caracterizada por agressões verbais, desprezo, humilhação, afastamento do convívio familiar, restrição à liberdade de expressão, negligências e insultos e ameaças faz parte da conceituação de violência. 

O idoso que se encontrar na situação ou qualquer situação que presenciar situações de violência com idosos, devem denunciar o ocorrido pelo telefone 100, voltado para queixas de violações dos direitos humanos.

Para os problemas psicológicos, há canais específicos gratuitos que podem ser acessados pelos idosos. Confira a lista:

  • Site Setembro Amarelo: possui uma área com uma lista de psicólogos e psiquiatras que são associados à campanha. Ao filtrar por país, Estado e cidade, é possível encontrar os profissionais mais próximos e os dados de contato;
  • Coletivo em Saúde Mental: voltado para idosos moradores do Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul. Atendimento psicológico gratuito com psicólogos, profissionais da saúde e alunos de pós-graduação de universidades públicas.
  • USP: plantão psicológico e oficina de Psicologia gratuitos para idosos.
  • CVV: Centro de Valorização à Vida. Oferece apoio psicológico gratuitamente para qualquer pessoa que precisar conversar, de forma sigilosa, disponível 24 horas por dia pelo chat ou pelo telefone 188.

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