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Segurança digital para idosos: 7 formas de evitar golpes na internet

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As novas tecnologias são ferramentas importantes para facilitar o dia a dia da população e não à toa o Banco Central constatou, no Relatório de Cidadania Financeira 2021, que o “acesso dos idosos ao sistema financeiro passa cada vez mais pelo digital”. Neste cenário, ganha ainda mais relevância a difusão de medidas para garantir segurança digital para idosos.

Segundo o mesmo documento do Banco Central, o aumento de soluções digitais disponíveis por instituições financeiras também tem alcançado os mais longevos. A pandemia da covid-19 acabou intensificando este alcance, “tanto pela necessidade causada pelo distanciamento social (…) quanto pelo lançamento de soluções, como o Pix, que diminuíram a barreira tecnológica enfrentada com mais intensidade por essa parte da população”.

Porém, a popularização das soluções digitais também revela os desafios das pessoas 60+ que tendem a ter mais dificuldade com o aprendizado de novas ferramentas.

Mas é importante saber que com algumas medidas é possível melhorar a segurança digital e evitar os principais golpes na internet, de forma a gerar a verdadeira inclusão das pessoas maduras nos novos produtos digitais financeiros. Confira abaixo.

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Afinal, o que é segurança digital?

Segurança digital é, em termos simples, a adoção de normas e procedimentos com uma única finalidade: proteger os usuários de vulnerabilidades em sistemas e redes de possíveis crimes cibernéticos.

Tais infrações giram em torno da busca pelo acesso indevido a informações pessoais, financeiras e demais dados confidenciais, seja para roubos, obtenção de vantagem ilícita em negociações de crédito ou mesmo para ameaçar os usuários com extorsões e outras ações.

O grande desafio da segurança digital passa diretamente pela popularização da internet e o uso massivo da rede. Atualmente, existem milhões de dispositivos conectados e a preparação dos criminosos está cada vez mais elaborada.

Sendo assim, tendo em vista a digitalização da sociedade, no geral, a segurança digital é imprescindível para o acesso seguro de todos.

Qual a importância da segurança digital para idosos?

Por meio da internet, usando celular, tablet ou computador, é possível realizar uma série de serviços, o que torna a rotina mais cômoda e segura.

Aposentados e pensionistas, por exemplo, têm acesso a serviços previdenciários na palma das mãos, sem precisar se deslocar a uma agência física para atendimento. Logo, podem acompanhar pagamentos, solicitar serviços e muito mais, graças a plataformas como o Meu INSS e o SouGov.

Por outro lado, a crescente evolução dos usuários digitais também incorre em riscos para a segurança virtual, sobretudo pela falta de reconhecimento da importância do uso adequado da internet para a segurança digital.

Há diversas práticas criminosas que podem ter por consequência o roubo de dados pessoais, informações financeiras, bem como de valores em contas bancárias e até mesmo tomar empréstimos indevidos em nome de terceiros. Diante disso, é crucial a compreensão de que a segurança digital é indispensável, principalmente para a população 60+.

Portanto, muito embora haja uma enorme facilidade na rotina dessas pessoas, graças ao uso da internet, é vital observar determinadas práticas para proteger informações pessoais e patrimônio.

7 cuidados para evitar golpes digitais

Os recentes dados do Banco Central apontaram ainda que, em sintonia com o restante da população, os idosos também passaram a utilizar, nos últimos anos, mais os dispositivos móveis (como celular e tablet) e menos o computador para acessar a internet.

Contudo, independentemente do meio utilizado, seguir algumas dicas gerais são imprescindíveis no que diz respeito à segurança digital para idosos. Acompanhe abaixo 7 dicas para o uso seguro da internet.

1. Cuidado com dados pessoais

O compartilhamento de informações de cunho pessoal na internet deve ser evitado, sendo restringido aos sites e plataformas confiáveis e que ofereçam requisitos de segurança digital. Isso porque esse tipo de descuido pode facilitar a aplicações golpes, como invasão de contas nas redes sociais, roubo de identidade, assinatura de contratos de empréstimo e etc.

Esse tipo de cuidado também se aplica quando o assunto é comprar pela internet. Para evitar ter os dados acessados indevidamente, é importante verificar os atributos de segurança das páginas, que devem contar com o selo de segurança “HTTPS”.

Ademais, é preciso analisar também a conexão, tendo em vista que redes públicas e computadores ou smartphones com vírus estão sujeitos a invasões. Assim, qualquer dado inserido utilizando uma rede pública de internet pode ser facilmente interceptado.

2. Criação e gerenciamento de senhas

A senha nada mais é do que um código para acesso às contas digitais, sejam elas bancárias ou em sites de compras e redes sociais. Entretanto, quando se trata de serviços financeiros, o cuidado com elas é ainda maior, haja vista que pessoas mal-intencionadas podem ter acesso ao saldo das vítimas à distância, caso a senha tenha caído em mãos erradas.

Para não gerar maior oportunidade para esse tipo de crime, é muito importante escolher corretamente as senhas. Logo, deve-se evitar como senha datas de nascimento, números de telefone ou de documentos de identificação, bem como letras e números sequenciais.

Além disso, utilizar gerenciadores de senhas pode facilitar ainda mais a vida dos usuários na internet: esse tipo de ferramenta reúne todas as senhas em um só espaço, incluindo os códigos de acesso de redes sociais, bancos, cartões de crédito, entre outros. Dessa forma, os gerenciadores funcionam como “cofres” que mantêm seguras as informações de acesso a diferentes plataformas, sem que haja necessidade de memorizar todas elas.

A segurança dos gerenciadores está atrelada ao sistema de criptografia; por meio do próprio gerenciador, basta que o usuário memorize a chamada “senha-mestra”.

3. Dupla autenticação em plataformas digitais

A dupla autenticação ou autenticação em dois fatores, como também é conhecida, se trata de um outro recurso útil à segurança digital para idosos. O procedimento dificulta o acesso indevido a contas, mesmo que a senha tenha sido vazada, por exemplo.

Basicamente, esse sistema consiste no envio de um código PIN para autorização de login, seja por e-mail ou SMS, nos dispositivos cadastrados. Em geral, celulares perdidos, roubados ou hackeados tendem a apresentar maior fragilidade no caso da inabilitação desse recurso. Consequentemente, terceiros poderão ter acesso aos perfis nas redes sociais, bem como a contas bancárias.

Por outro lado, ao manter habilitada as informações do segundo fator, será possível inibir o acesso a qualquer tipo de informação ou dado pessoal. Vale destacar que dentre os mecanismos mais comuns, destaca-se o 2FA. Por meio dele, o interessado informa sua senha de acesso e o serviço envia um SMS ou e-mail contendo o código para autenticação do usuário.

Porém, mesmo com a autenticação de dois fatores, é primordial ter atenção ao recebimento dos códigos de validação, que não podem jamais ser compartilhados com desconhecidos. Não tão raro, criminosos se passam por entidades oficiais a fim de alegar razões falsas para solicitar o código enviado. Por isso, é vital estar atento a esse tipo de prática para não perder o seu acesso.

4. Utilizar biometria

Outra maneira de proteção digital é utilizando o sistema de biometria. Assim como a dupla autenticação, esse procedimento consiste em um mecanismo que libera o acesso a determinado aplicativo ou plataforma digital por meio do reconhecimento biométrico tanto da impressão digital quanto da face ou do timbre vocal.

Esse é um método muito seguro e sofisticado, uma vez que suas características impedem o acesso indevido, já que está menos exposto a possíveis vulnerabilidades — afinal, cada indivíduo possui informações biométricas únicas. Logo, esse sistema é considerado muito eficiente.

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Impressões digitais e a leitura da íris dos olhos, por exemplo, são características únicas. Portanto, a partir de uma análise minuciosa do próprio dispositivo eletrônico, busca-se visualizar padrões de impressão a fim de construir um modelo digital que é comparado às novas tentativas de autenticação. Consequentemente, torna o acesso aos aplicativos mais rápido, fácil e seguro.

Sendo assim, é recomendável para a segurança digital para idosos sempre ativar o acesso via biometria, quando possível, como por exemplo em aplicativos de bancos e instituições financeiras e até mesmo de comunicação, como o WhatsApp.

Uma prática criminosa bastante comum é conhecida como phishing ou phishing scam e está associada às principais formas de acesso fraudulento a contas de e-mails, aplicativos financeiros e perfis nas redes sociais. Esse tipo de golpe consiste no envio de falsas mensagens tanto por e-mail quanto pelas redes sociais (principalmente o WhatsApp).

Esse golpe se caracteriza pelo envio de mensagens contendo “iscas” para chamar a atenção do usuário e fazê-lo com que realize alguma ação, mesmo que esta o coloque em risco. Ao ser atraído pelo criminoso através dessas mensagens, a vítima normalmente informa dados sigilosos como contas bancárias, senhas e demais informações confidenciais.

Embora seja bastante comum o envio de mensagens eletrônicas, alguns criminosos se aproveitam das redes sociais e serviços de mensagens instantâneas para ludibriar o cidadão. Vale ressaltar que essas mensagens falsas são construídas de maneira a simular instituições oficiais e muito conhecidas, como bancos, órgãos governamentais ou administradores de cartões de crédito.

Dessa forma, ao receber qualquer conteúdo suspeito que contenham links clicáveis, é fundamental verificar se este trata-se do remetente oficial. Nesse contexto, a principal forma de evitar tal prática criminosa é não abrir links enviados por endereços desconhecidos.

No entanto, outras estratégias também podem ser úteis nesse sentido, tais como:

  • checar a fonte em outra plataforma, como site oficial;
  • observar eventuais erros de gramática e ortografia;
  • estar atento à existência de arquivos em anexo possivelmente suspeitos;
  • buscar confirmar a veracidade do link por outros canais; e
  • sempre desconfiar de propostas financeiras fora da realidade.

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6. Não pagar boletos ou transferir dinheiro sem checar antes

O pagamento e transferência de dinheiro tornou-se uma prática muito comum, ainda mais com a instituição do Pix, método de pagamento instantâneo e sem custo criado pelo Banco Central em 2020.

Por meio da internet é possível pagar boletos e fazer transferências eletrônicas entre contas com poucos cliques. No caso dos boletos bancários, esse tipo de pagamento é mais utilizado por quem não dispõe de conta em banco ou, ainda, não possui cartão de crédito.

Sabendo disso, muitos criminosos podem aproveitar o documento a fim de aplicar golpes, sobretudo na população mais madura. A geração de boletos falsos pode ser concluída de modo relativamente simples, principalmente porque eles são efetuados por sistemas ultrapassados.

Cibercriminosos podem ainda fraudar correspondências, trocando o documento original por boletos falsos. Assim, ao invés de estar pagando o credor de determinada dívida, a vítima poderá estar enviando o dinheiro para a conta dos golpistas. E para dificultar, a vítima só toma conhecimento do golpe quando recebe uma notificação de cobrança de débito pendente.

Sendo assim, é muito importante conferir os dados de cobrança, bem como os códigos do credor, valor da dívida, e data de pagamento, entre outros detalhes que possam atestar a autenticidade do boleto. Além disso, normalmente os boletos falsos possuem código de barras rasurado, o que dificulta a leitura pelos caixas eletrônicos. Nessa situação, é preciso desconfiar do código digitável, para evitar inserir o número alterado.

7. Utilizar apenas redes seguras

Para finalizar, outro ponto fundamental na segurança digital para idosos é o uso de redes de internet. Muitos estabelecimentos oferecem Wi-Fi gratuitamente para os consumidores.

Entretanto, o que pouca gente sabe é que esse tipo de rede pública não é segura, especialmente para a realização de transações financeiras, bem como para acessar dados sigilosos — como senhas de redes sociais, de contas bancárias e cartões de crédito.

Dessa maneira, é preciso realizar tais ações utilizando uma conexão segura com a internet. Não sendo possível, uma alternativa é utilizar os dados móveis do celular. Além disso, não se recomenda utilizar computadores que são compartilhados por muitas pessoas, como PCs de bibliotecas ou do trabalho, para acessar informações sensíveis.

Esse tipo de prática aumenta os riscos de terem os dados pessoais vazados, bem como expostas senhas e demais arquivos sigilosos.

Por fim, ao utilizar o computador de terceiros, deve-se desabilitar o recurso para salvar senhas automaticamente nos navegadores e também evitar inserir dados bancários e outros documentos pessoais.


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