falsas ofertas de empréstimo consignado

Como identificar falsas ofertas de Empréstimo Consignado?

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As falsas ofertas de empréstimo consignado têm crescido nos últimos tempos. Então, vale a pena ficar ainda mais atento para não ser vítima de golpes afinal, é possível contratar empréstimo de forma segura e sem transtornos.

Quem precisa de dinheiro extra, pode solicitar direto ao banco ou em outras instituições financeiras. Aos buscar por empréstimo de forma indireta, é preciso avaliar primeiro se a empresa realmente existe.

Mesmo os correspondentes bancários são regulamentados pelo Banco Central, para que possam prestar esse tipo de serviço de intermediação financeira.

Depois, vale pesquisar sobre a reputação e credibilidade da instituição. Em outras palavras, saber também o que os demais consumidores pensam ou como avaliam os serviços prestados, como afirma Pedro Maia, consultor financeiro especializado no combate a fraudes:

Essas são dicas bem básicas, mas que poucas pessoas levam em consideração quando vão buscar crédito.

Saiba como funcionam as falsas ofertas de empréstimo consignado e como se proteger.

Como identificar falsas ofertas de Empréstimo Consignado?

Existem algumas evidências claras que podem ajudar a identificar possíveis falsas ofertas de Empréstimo Consignado.

Para evitá-las, a bxblue conversou com alguns especialistas do sistema financeiro e listou alguns pontos que valem a atenção. Confira!

Empresas se passando por bancos

Raramente os bancos fazem oferta de empréstimo consignado por e-mail, telefone ou whatsapp. Se necessário o envio de algum comunicado, o usuário deve ser informado antes, inclusive para a devida autorização.

Com as novas regras do empréstimo consignado, os bancos estão proibidos de entrar em contato com aqueles clientes que não querem ser incomodados. Portanto, ficará a critério dos clientes receber ou não qualquer tipo de comunicação. A dica, neste caso, é salvar os contatos dos bancos nas preferências das listas de e-mails e do telefone.

Então ao receber qualquer mensagem de um remetente suspeito, se passando por um banco ou de um banco que não é cliente, é preciso cautela. Na dúvida, o consumidor deve consultar o banco em que é cliente, tanto para confirmar o contato, quanto a oferta.

Linguagem utilizada

Outra dica de segurança é sempre ficar atento a linguagem utilizada. Erros de português, abreviações das palavras ou mesmo o uso de gírias podem demonstrar que a comunicação não é oficial ou, no mínimo, passível de uma análise mais criteriosa.

O envio de vídeos engraçados, “memes” ou o uso de emojis também não são comuns. Outro ponto importante é que as chamadas “mensagens virais” que se espalham nas redes sociais ou whatsapp e que são compartilhadas facilmente e replicada em vários locais, geralmente são mensagens falsas.

Identificação da empresa

É comum que essas mensagens sejam enviadas sem qualquer identificação da empresa ou a partir de domínios que não são corporativos ou muito diferente dos mais usuais. Assim, é possível desconfiar desde o início, especialmente daqueles casos em que o remetente utiliza contas pessoais, de domínios gratuitos (como @gmail ou @terra) ou ainda com a combinação de nomes dos bancos (como @bancobrasil).

Para conferir se as informações também não são falsas, vale pesquisar sobre a empresa na internet ou até mesmo encaminhar um e-mail teste.

Sites sem ou com poucas informações

Se ao pesquisar na internet ou abrir a página informada e o site só tiver um formulário de cadastro solicitando os dados pessoais, é preciso ter cuidado. Os golpistas se beneficiam de dados financeiros e documentos como RG e CPF para solicitar empréstimos em outros nomes.

As empresas sérias são aquelas que apresentam ambientes seguros para seus usuários. Os sites geralmente são criptografados e apresentam certificados de segurança. Uma forma prática de conferir se o site é mesmo seguro é verificar o cadeado na barra de endereços. Isso garantirá, em outras palavras, que os dados solicitados permanecerão privados.

Endereços fantasmas

É comum que alguns golpistas utilizem os chamados “endereços fantasmas” ou usem outros nomes como fachada, para despistar. O cuidado, neste caso é, além de pesquisar sobre o CNPJ na empresa, consultar também o endereço.

Se a empresa realmente for séria, constará no endereço citado e terá a mesma atividade comercial. O bancos têm várias sedes ou agências e os correspondentes bancários podem ter mais de uma unidade (entre matriz e filiais). O importante é que existam efetivamente.

Mesmo as empresas que só operam online precisam ter um CNPJ e endereço físico, essas informações geralmente são citadas no rodapé do próprio site.

Perfis falsos em redes sociais

O uso de perfis falsos em redes sociais para enganar os consumidores (também chamado como fakes), é outra prática bem comum adotada pelos criminosos. Perfis sem foto, com uso de marcas similares e sem contatos podem representar um risco maior.

Os bancos e instituições financeiras costumam ter perfis corporativos, ou seja, que representam as respectivas empresas. Esse pode ser apenas um canal de comunicação pelo qual os colaboradores interagem com clientes e potenciais clientes. As contas empresariais são verificadas pelo Facebook e pelo próprio Instagram, no momento da criação.

Uso de números ou links desconhecidos

Ao receber mensagens de números ou de empresas desconhecidas o usuário não deve tomar nenhuma ação. Caso tenha feito contato recente com algum banco ou correspondente vale se assegurar antes, tanto sobre o uso das informações, quanto sobre a validade da mensagem.

Por questão de segurança, é recomendável não clicar nos links recebidos, antes da confirmação da sua veracidade. Links desconhecidos podem ser armadilhas perfeitas para invasão de computadores ou celulares.

Em caso de dúvida não clique no link. Se decidir abrir, é necessário conferir também se o site para o qual o link direciona é seguro e pertencente a mesma empresa ou apresenta algum vínculo com a oferta anunciada.

Avaliação sem comprovação de renda

O empréstimo consignado tem como premissa a existência de renda fixa e comprovada. Outro detalhe importante é que, para ser realizado um novo empréstimo o solicitante precisa ter margem consignável disponível. A margem é o limite mensal que pode ser comprometido com o pagamento das parcelas que é descontado direto da folha de pagamento.

Quando o usuário não tem mais margem consignável, pode avaliar outras opções. Uma das mais solicitadas é o cartão de crédito consignado (que utiliza margem exclusiva e adicional de 5%). A portabilidade de crédito ou o refinanciamento também podem ser alternativas válidas.

Ao escolher uma dessas operações também é preciso cautela. Muito empréstimos pessoais são vendidos como empréstimos consignados, mas as taxas de juros são elevadas. O consignado é mais barato por estar diretamente vinculado com o salário ou benefício INSS.

Outra diferença é em relação à forma de pagamento. No caso das outras modalidades de empréstimo a cobrança geralmente ocorre pelo pagamento de boletos. O não pagamento dentro do prazo pode acarretar a cobrança de multas e juros.

Cobrança de depósitos antecipados

Além de ser uma prática criminosa e indevida, os pedidos ou cobranças de depósitos antecipados para análise de crédito são mais um indício de que o usuário pode ser vítima de falsas ofertas de empréstimo consignado. Nenhuma instituição financeira ou correspondente bancário têm autorização para cobrar qualquer valor antecipado ou de adicional ou que consta em contrato.

O Custo Efetivo Total (CET) que é o valor total do empréstimo já considera a taxa de juros, tarifas e outros encargos. Esse é o valor que deve constar no contrato e que será pago. Dividido pelo prazo de pagamento, dará o valor da prestação ou do desconto mensal.

A insistência para o pagamento de boletos bancários ou transferências para contas desconhecidas é golpe!

Pagamento de seguros ou prêmios

As falsas ofertas de empréstimo consignado também costumam vir seguidas de promessas. Pagamento de seguros, prêmios são apenas mais alguns indícios de que o consumidor pode ser vítima de um golpe.

Qualquer seguro negociado diretamente com o banco deve constar em contrato. O mais conhecido deles, o seguro prestamista cobre a dívida no caso da inadimplência, mas ainda assim, sob algumas condições que devem ser explícitas em contrato e sua adesão é voluntária, ou seja, facultativa e não obrigatória.

O pagamento de seguros para cobrir qualquer eventualidade não associada ao próprio empréstimo é irreal. O pagamento de prêmios para novos contratantes também pode ser apenas um motivo para solicitar os dados pessoais e financeiros.

Seguindo essas dicas é possível identificar falsas ofertas de empréstimo consignado e ainda proteger seus dados, evitando ser vítima de golpes. Tanto a solicitação, quanto a análise e aprovação do crédito consignado realizados em empresas sérias e confiáveis são parte de um processo que está ficando cada vez mais seguro.

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