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Como avaliar a necessidade de um empréstimo? Veja dicas

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Avaliar a real necessidade de um empréstimo é um passo indispensável para que a sua saúde financeira da pessoa e de toda a família não seja prejudicada.

Segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias que
relataram ter dívidas a vencer atingiu 79% do total de lares no país, em agosto de 2022 – número superior ao mesmo período do ano anterior, de 24,3%

De acordo com especialistas financeiros, isso se deve, principalmente, pela alta inflacionária, fazendo com que, praticamente, 3 a cada 10 famílias brasileiras entrassem na estatística do endividamento.

Esse cenário, naturalmente, acaba se tornando um dos principais motivos para a contração de diversos tipos de empréstimo. Segundo o Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), em pesquisa do 1º semestre, 34,5% das 500 pessoas entrevistadas afirmam que as dívidas são a principal razão para a contratação de empréstimo.

Mas não é a única; realizar sonhos, abrir o próprio negócio, dar entrada em um imóvel próprio e ajudar a família também fazem parte do rol de motivações. A dúvida, no entanto, é: todas justificam a contratação? Quais situações ele se torna a melhor opção? É exatamente isso que iremos analisar neste artigo. Boa leitura! 

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Empréstimo

A palavra empréstimo significa ceder a outra pessoa algo ou algum valor mediante a um contrato com cláusulas aprovadas pelas duas partes. Nele pode conter o prazo da cedência, juros, condições de pagamento, garantias, multas e etc.

Como é de se imaginar, existem diversos tipos de empréstimo, que podem ir desde um acordo oral para emprestar um objeto a um amigo até a antecipação de recebíveis realizada por uma grande empresa.

Normalmente, quando relacionado ao mercado financeiro, o termo está atrelado à cessão de crédito de um banco ou instituição financeira para pessoa física, ou jurídica (empresa). Operando, portanto, como um produto financeiro.

Nesse caso, o produto necessariamente precisa ter um “preço”, correto? E ele é definido pela soma da remuneração pelo empréstimo e o custo. Ou seja, para que a instituição possa precificar o crédito, ela considera o seu recebimento e os custos envolvidos. Estes, comumente, estão relacionados ao risco de inadimplência. 

A somatória é chamada de Custo Efetivo Total e é composta pelos juros e demais taxas aplicadas. 

A cessão de crédito, diferente de um empréstimo entre amigos, possui alguns requisitos, diretrizes e normas, que variam conforme o tipo do crédito, o perfil do tomador e a instituição financeira. 

Lembrando que todos eles precisam seguir a legislação e não devem conter restrições discriminatórias, medidas abusivas ou que firam direitos do tomador. 

No entanto, a instituição financeira, diferente de outros setores comerciais, possui, sim, o direito de negar “a venda do produto” – ou seja, não ceder o empréstimo ao solicitante, caso ele não se enquadre nos requisitos básicos. Como por exemplo, ser menor de idade, não possuir documentos pessoais válidos, ou estar inadimplente.

Vale ressaltar, no entanto, que os requisitos podem ser mais ou menos limitantes, dependendo do tipo de empréstimo e, principalmente, da garantia ofertada. 

Os principais tipo de empréstimo, ou produtos de cessão de crédito, são:

  • antecipação de 13º salário e FGTS;
  • empréstimo consignado;
  • crédito pessoal;
  • empréstimo pessoal com garantia;
  • cartão de crédito;
  • crédito estudantil ou universitário;
  • crédito habitacional;
  • financiamento.

E, como mencionado, a garantia pode ser um fator que impacta consideravelmente nos benefícios e deve ser considerada na análise da necessidade de empréstimo. Afinal, ela pode baratear o custo do crédito e se tornar um atrativo muito mais interessante para o tomador.

Como é o caso da antecipação do FGTS e o empréstimo consignado, por exemplo, que possuem taxas menores que as praticadas no mercado devido à garantia de pagamento. Entenda como eles funcionam abaixo.

Empréstimo consignado

Empréstimo consignado é uma modalidade de crédito pessoal, regulamentada pela Lei nº 10.820, destinada a:

  • aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);
  • titulares do BPC (Benefício de Prestação Continuada);
  • servidores públicos federais, estaduais e municipais (ativos, inativos e pensionistas);
  • militares das Forças Armadas (ativos, inativos e pensionistas);
  • trabalhadores do regime celetista
  • beneficiários do Auxílio Brasil.

Saiba mais: Quem pode fazer um empréstimo consignado?

Como mencionado, ele possui uma das menores taxas do mercado. Com um teto de juros de 2,14% ao mês para empréstimo consignado e 3,06% para gastos com cartão de crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS. Já o teto de juros para servidores federais é de 2,05% ao mês.

Vale ressaltar que a taxa ofertada sofre influências do mercado, como a variação da Selic, por exemplo. Isso quer dizer que podem ocorrer alterações para adequar o custo do empréstimo consignado a alterações da economia.

Ainda assim, a taxa de juros do consignado é uma das menores do mercado. Afinal, a sua garantia está diretamente relacionada aos recebimentos do tomador, pois o débito das parcelas do consignado ocorre automaticamente no holerite ou benefícios do devedor.

O que, naturalmente, diminui consideravelmente as chances de inadimplência, uma vez que o tomador não pode optar por não pagar as parcelas, independentemente da motivação. Dando muito mais segurança para a instituição financeira, que pode, assim, oferecer juros menores.

Além desse benefício, o empréstimo consignado é rápido, simples, pode ser realizado online e não demanda pesquisa a órgãos como o Serasa ou SPC, possibilitando, assim, que negativados tenham acesso a essa modalidade de crédito

Outro ponto muito importante – e um dos principais requisitos do empréstimo consignado – é a chamada margem consignável livre. Trata-se da porcentagem máxima que pode ser comprometida para o pagamento das parcelas do consignado.

Ela pode variar de acordo com a instituição pagadora dos benefícios ou recebimentos do tomador. Por exemplo:

  • empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) possuem margem consignável de 40%, 35% destinados exclusivamente a empréstimos e 5% destinados ao cartão de crédito consignado;
  • beneficiários de programas federais de transferência de renda contam com margem consignável de 40%, tal qual o item anterior;
  • Servidores públicos federais (ativos e inativos) contam com margem de 40%, dos quais: 35% para empréstimo e 5% para cartão de crédito consignado;
  • titulares de benefícios de aposentadoria e pensão do Regime Geral de Previdência Social e do BPC possuem margem de 45%, sendo 35% destinados ao empréstimo consignado, 5% ao cartão de crédito e 5% ao cartão consignado de benefício.

Dessa forma, as parcelas do empréstimo consignado não podem exceder a margem consignável livre. O tomador pode, portanto, realizar mais de um contrato, desde que não ultrapasse a porcentagem máxima da sua categoria. 

Antecipação do FGTS

A antecipação do FGTS é muito semelhante ao crédito consignado, pois o saldo do fundo fica consignado ao banco, possibilitando, assim, a aplicação de taxas de juros também muito atrativas, além da praticidade e agilidade na contratação. 

Para ter acesso à modalidade, é fundamental que o tomador tenha saldo em contas do FGTS. Além, claro, de optar pela modalidade Saque-Aniversário, diretamente no app FGTS, abrindo mão, assim, da modalidade tradicional, chamada de Saque-Rescisão.

Ao optar pelo Saque-Aniversário, a pessoa titular da conta pode solicitar a antecipação do FGTS, para receber o valor das parcelas anuais antecipadamente, de uma única vez. Assim, o saldo necessário para quitar o empréstimo é consignado à instituição e liberado após a quitação das parcelas contratadas.

Empréstimo pessoal

O empréstimo pessoal é uma das modalidades mais básicas de concessão de crédito. Trata-se de um contrato entre um banco ou instituição financeira e o tomador, para a liberação de um valor a ser pago em parcelas acordadas no momento da negociação.

Assim como o consignado, o seu custo é formado por juros e outras taxas aplicadas pela instituição. Pode ter como garantia um bem, como veículos, imóveis ou benefícios (como é o caso do consignado). Ou, como em grande parte dos empréstimos pessoais, não há uma garantia estabelecida.

Mas, nesses casos, as taxas costumam ser bem maiores, variando de 1,05% a 20,03%, segundo dados do Banco Central. Além, claro, da pesquisa e análise do score, histórico de pagamentos, perfil do tomador, inadimplência e etc. 

Os requisitos e limitadores, assim como a taxa de juros, podem variar consoante às diretrizes de cada instituição. No empréstimo pessoal, tal qual no consignado, o tomador não precisa justificar ou identificar a sua motivação, ou necessidade de empréstimo. Ele pode, portanto, utilizar o valor contratado da maneira que preferir.

Empréstimo estudantil

Nesta modalidade de crédito, o banco realiza a liberação do empréstimo focada no custeio de educação, normalmente curso de graduação. Dessa forma, ele realiza o pagamento diretamente para a instituição estudantil.

O aluno, no entanto, precisa realizar o pagamento segundo o prazo acordado, normalmente estabelecido após um período posterior à formação. 

O principal objetivo do empréstimo estudantil é democratizar o acesso ao ensino superior, principalmente, para que alunos de baixa renda possam agregar essa formação ao seu currículo. A concessão de crédito pode ser privada ou pública, como é o caso do FIES, por exemplo. 

Vale lembrar, no entanto, que cada uma possui seus próprios requisitos, limitadores, condições, prazos e taxas de juros. E, claro, o valor não pode ser utilizado para nenhuma outra finalidade.

Empréstimo habitacional

Assim como o item anterior, o empréstimo habitacional possui uma finalidade pré-determinada, mas, neste caso, tratam-se de ações referentes à habitação, como: construir, reformar ou adquirir um imóvel próprio.

Para garantir a oferta de prazos maiores e taxas de juros relativamente atrativas, o imóvel torna-se a garantia do contrato. Podendo, portanto, ser hipotecado ou alienado em favor do credor até a quitação total do empréstimo.

Essa modalidade é focada, portanto, para a necessidade de empréstimo exclusiva para construir, reformar ou adquirir um imóvel próprio.

Como avaliar a necessidade de empréstimo?

Como você notou, existem inúmeras possibilidades de contratação de crédito, com uma gama de variáveis e requisitos. Isso pode, em muitos casos, confundir o tomador e gerar dúvidas se vale realmente a pena contratar um empréstimo. E a resposta é: depende. 

A contratação sem planejamento e, principalmente, sem uma razão, pode gerar muitos problemas para o tomador. A tal ponto de colocá-lo em uma situação financeira ainda pior que a atual, se este for o caso.

O ideal, portanto, é que ele analise se esse empréstimo trará, de fato, benefícios consideráveis. Veja abaixo alguns cenários que podem justificar a necessidade de empréstimo e, em alguns casos, gerar ganhos para o tomador. 

1. Quitar dívidas

A primeira e talvez uma das mais relevantes motivações para um empréstimo é o pagamento de dívidas. Como vimos em alguns tópicos acima, as taxas de juros variam consideravelmente, conforme a modalidade de crédito, o mesmo ocorre com dívidas do dia a dia, como contas básicas, cartão de crédito, cheque especial etc.

Uma situação de endividamento, por exemplo no rotativo do cartão de crédito, pode gerar um cenário extremamente prejudicial para a saúde financeira do devedor, com taxas extremamente altas e uma dívida que aumenta exponencialmente.

Nesses casos, contratar um empréstimo com taxas de juros menores é uma das melhores soluções para sair do endividamento e livrar uma parcela importante dos recebimentos mensais.

2. Realizar sonhos com valores acima do orçamento mensal

Outro item que pode justificar a necessidade de empréstimo é a realização de sonhos e planos que vão gerar ganhos e tranquilidade para o tomador. Como o crédito voltado para a aquisição de bens, por exemplo.

Muitas vezes, a pessoa não possui o valor da entrada ou o pagamento extrapola o seu orçamento mensal. Ao optar pelo empréstimo, pode ter acesso a melhores condições pelo pagamento à vista e realizar sonhos de consumo que não seriam possíveis diante do orçamento mensal.

3. Emergência

Essa é uma necessidade de empréstimo que merece ainda mais atenção. Afinal, momentos de emergência ocorrem sem aviso prévio e demandam soluções rápidas, como questões de saúde, acidentes, a quebra de um item essencial para o trabalho ou para o cotidiano.

Essa urgência, no entanto, pode fazer com que o indivíduo opte por soluções caras ou até mesmo prejudiciais.

Apesar de algumas modalidades permitirem a portabilidade de crédito, o ideal é realizar uma análise das melhores condições e só então fazer a contratação do empréstimo. Tentando, ao máximo, realizar um planejamento financeiro, para que esse empréstimo não tenha consequências severas para a sua saúde financeira. 

Caso opte pelo empréstimo consignado, ou pela antecipação do FGTS, o tomador pode contar com a agilidade, segurança e precisão do simulador BX Blue para ter acesso às melhores ofertas:

Confira diversos produtos consignados.

4. Investimentos

Por fim, outra justificativa muito comum para a necessidade de empréstimo, que pode trazer ganhos para o tomador, é a escolha por investir o dinheiro e ter acesso a recebimentos financeiros, de vivência, educacionais etc.

Alguns tomadores, por exemplo, identificam investimentos com taxas superiores às do empréstimo. Dessa forma, eles podem quitar as parcelas mensalmente e ainda receber os juros do valor investido. 

Mas cuidado! Essa é uma escolha que deve ser feita com suporte e muito conhecimento, de preferência com investimentos de médio ou baixo risco.

Existem também possibilidades que podem gerar ganhos indiretos – como é o caso, por exemplo, do investimento em uma graduação ou cursos que possibilitam que o tomador tenha acesso a melhores oportunidades de trabalho e renda. Por exemplo, um servidor público pode optar por um empréstimo para fazer um curso ou especialização que lhe permitirá assumir uma função de chefia ou cargo comissionado, o que eleva seus ganhos mensais.

E, por fim, o investimento focado nas atividades laborais, como a compra de imóveis comerciais para a expansão da empresa, aquisição de equipamentos mais modernos e eficientes. Ou até mesmo a abertura de um empreendimento próprio.

Existem, portanto, diversos cenários que podem justificar a necessidade de empréstimo. Mas sempre com a devida análise das melhores condições e o planejamento financeiro adequado

Em caso de necessidade de empréstimo, qual escolher?

Essa é uma dúvida muito importante ao analisar a necessidade de empréstimo. Afinal, como vimos, os custos podem variar conforme a modalidade escolhida, o perfil do tomador, a instituição, prazos etc.

Para fazer a melhor escolha, deve-se, portanto, pesquisar atentamente todas as possibilidades. Considerando não apenas a taxa de juros ofertada, como também requisitos, benefícios e outros custos relacionados ao empréstimo

Muito mais importante que os juros, portanto, é o Custo Efetivo Total. Afinal, nessa somatória estão inclusos todos os custos do crédito, possibilitando, assim, mais transparência e consciência do preço do empréstimo. 

Talvez você esteja pensando que analisar a necessidade de empréstimo e realizar a melhor escolha é um processo extremamente complexo. Afinal, seria necessário buscar cada uma das dezenas de bancos e instituições financeiras que oferecem o crédito e comparar taxas, custos e condições.

Sim, realmente seria um trabalho e tanto. Mas, se você pode contratar o empréstimo consignado ou a antecipação do Saque-Aniversário, sua busca pode se tornar muito mais simples. 

Afinal, com o simulador BX Blue é possível analisar todas as ofertas disponíveis, compará-las, escolher a melhor e ainda realizar a contratação online. Sem consulta ao SPC/SERASA, de maneira simples, descomplicada e o melhor: segura! Confira:


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